Na obra "utopia", de Thomas more, é retratada uma sociedade perfeita, na qual corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que observa-se é que na realidade contemporânea é ou oposto do que o autor prega, uma vez que o trabalho escravo no Brasil ainda é um vilão na sociedade contemporânea. De maneira análoga isso, estende-se duas problemáticas a serem citadas: a versão étnica racial e a incidência dos direitos humanos.
Em primeira analise, destaca-se o preconceito racial no Brasil, que atinge grande parte da população brasileira, por causa do seu passado de anos de escravidão. Nesse sentido, São Tomás de Aquino defende que a necessidade das pessoas serem valorizadas igualmente sem exceção trazendo uma visão de que toda pessoa seja qual cor for tem que ser valorizada e respeitada sem exceção. Sob essa ótica, percebe-se que o trabalho escravo em questão prevalece muito o tom de pele, pois se o tom de pele for escuro seu valor é nulo.
Contraposto a isso, nota-se que a incompreensão dos direitos é um grande mal da jornada trabalhista, porque nem todas as pessoas têm consciência dos seus direitos e aceita qualquer coisa. De acordo com a Constituição Federal, em seu artigo quinto, diz que todos são iguais perante a lei explicando que todos são iguais e fazendo assim que os direitos sejam iguais também. Consoante a isso, segundo Hannah Ardent, a essência dos direitos humanos é ter direitos afirmando mais uma vez que todo ser humano deve ter direito.
Depreende-se, portanto, a adoção de medidas que venham minimizar a permanência do trabalho escravo no Brasil. Dessa maneira, cabe ao Estado agir com uma política de reversão de danos, por meio de medidas em questão do trabalho escravo no Brasil, com o objetivo de reverter situação de descaso, para que, essa forma, os cidadãos tenham os seus direitos reivindicados.