Estatísticas apontam que o Brasil é um país que contém uma das maiores áreas inacessíveis quando se trata de transporte público urbano, diversas palestras da atualidade, ministradas pelos "Coach's" modernos, carregam o que é conhecido como falácia, uma dessas falácias que vem ganhando audiência é "o dia tem as mesmas vinte e quatro horas para todos", ao compararmos essa frase com o cenário nacional, vemos que há muitos equívocos por parte dos palestrantes, uma vez que as populações que habitam as regiões de periferia gastam muitas horas do seu dia de forma improdutiva, apenas para se locomoverem para suas casas, seus trabalhos etc...
Os meios de locomoção urbana se concentram nas regiões mais centrais das cidades, que na maioria das vezes são as regiões mais valorizadas pelo comércio, gerando baixa frota de ônibus nas extremidades das cidades, essa relação é chamada na geografia de "Segregação Espacial", onde o baixo direcionamento de veículos "públicos" para essas áreas causa um desgaste desumano para as pessoas que residem nos locais mais afastados do centro.
Outro fator determinante para a falta de mobilidade urbana no país, é o preço das passagens; a baixa quantidade de "carros" (termo usado para se referir aos ônibus municipais) gera altos valores agregados para as passagens; isso se dá por conta das parcerias entre o governo e as empresas de transporte, que se unificam formando o sistema público-privado, esse fator só contribui para a elitização do acesso aos meios de transporte e para a desigualde social no Brasil, já que o que deveria ser para todos acaba pertencendo apenas à camada que possui o maior poder aquisitivo.
Mediante à essas informações nota-se que o Ministério da Distribuição e Planejamento deve se prontificar para tomar medidas como requerir a posse total dos veículos que são de disponibilidade populacional, encerrando as parcerias com empresas privadas e redistribuir as frotas, com o objetivo de tornar os trajetos e as linhas acessíveis aos moradores das regiões periféricas e reduzir o preço da passagem, diminuindo a desigualdade no território.

Eiii! Sua redação aborda um tema super relevante, adorei isso! Vamos lá: na Competência 1, notei alguns deslizes na pontuação e uso de aspas, mas nada que uma revisão não resolva. Na Competência 2, você desenvolveu bem o tema, mas poderia organizar melhor as ideias para seguir o formato dissertativo-argumentativo. Na Competência 3, sua argumentação é válida, mas faltou aprofundar os argumentos com mais dados ou exemplos concretos. Na Competência 4, algumas ideias poderiam ser conectadas de forma mais clara. Na Competência 5, a proposta de intervenção é interessante, mas precisa detalhar mais os meios e agentes envolvidos. Nota: 720 (C1: 120, C2: 160, C3: 120, C4: 120, C5: 200).