Por IsaFGarcia
Tempo de Registro Quantidade de postagens
#22183
Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, além de garantir a todos os indivíduos o direito à liberdade e à vida, assegura também o direito à segurança pessoal e ao bem-estar social. Contanto, a continuidade de atos violentos contra a mulher impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nesse sentido, convém analisar as principais consequências de tal postura negligente para nossa sociedade.
A cultura é um dos principais fatores no desenvolvimento de um país. Hordienamente, o machismo inserido na sociedade brasileira se deve, principalmente, pelo enraizamento do patriarcalismo, o qual prevalece desde os tempos imemoriais e que, ainda, não conseguiu se desprender do cotidiano da população, refletindo, claramente, na persistência da violência contra a imagem feminina. De acordo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres, a cada dez vítimas que telefonam para o Ligue 180, sete afirmam terem sido agredidas pelos companheiros. Diante do exposto, é inadmissível a negligência do poder público sobre tal problemática.
Faz-se mister, ainda, salientar que, consoante ao sociólogo alemão Dahrendorf no livro "A lei e a ordem" a anomia é uma condição social onde as normas reguladoras do comportamento das pessoas perderam sua validade. De maneira análoga, a anomia assemelha -se ao atual cenário brasileiro, à medida que, a fragilidade da lei, notoriamente, motiva o acréscimo desse tipo de violência e acarreta diversas consequências físicas e mentais, podendo ser responsável pelo desenvolvimento de depressão e fobia à vítima. Diante de tal contexto, medidas fazem-se necessárias para solucionar esse impasse.
Interfere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de práticas que visem à construção de um mundo melhor. Assim, cabe ao Estado proteger as mulheres da violência, tanto física como moral, criando campanhas de combate à violência, além de impor leis mais rígidas e punições severas para aqueles que infrigir-nas. Ademais, como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogo que discutam o combate à violência a fim de conscientizar os jovens. Somente assim, espera-se promover uma melhora nas condições sociais desse grupo.
NOTA GERAL (USUÁRIOS)
Sem
nota
Pontuar
NOTA AUTOMÁTICA (IA)
Sem
nota
Desbloquear

No livro “feios” lançado no ano de 2005, retrata o[…]

Na canção "asa branca"de Luiz Gonzaga, é[…]

Devido ao contexto de formação histórica do Brasil[…]

A série "Uma advogada Extraordinária" na[…]

Corrija seu texto agora mesmo, é de GRAÇA!

Seu Cookie

O Corrija.com utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.