A questão da violência contra a mulher, apesar de ser amplamente discutido, é um problema muito expressivo no Brasil. A gravidade da situação é evidenciada pelos dados do Mapa de Violência 2012: mais de 92 mil mulheres, no país, foram assassinadas entre os anos de 1980 e 2010. Nesse sentido, nota-se à persistência do problema e convém expor as causas desse quadro na sociedade.
    Em primeiro lugar, urge analisar a ineficiência legislativa. De acordo com a Constituição Federal de 1988 - norma de maior hierarquia no sistema Jurídico brasileiro - assegura as mulheres à segurança. Contudo, ao examinar os dados de homicídios e agressões, é indiscutível que essa lei constitucional não é cumprida pelo Governo Nacional. Desse modo, é importante destacar que essa má atuação do Estado provoca o aumento desses crimes e, consequentemente, a persistência do problema.
Ademais, é válido ressaltar que, conforme o imperativo de Kant, o indivíduo deve agir apenas segundo o máximo que gostaria de ver transformado em lei universal. No entanto, no que tangue à violência contra a mulhar há uma lacuna no dever moral quanto ao exercício da denúncia. Nesse viés, identifica-se o receio da vítima em denunciar que, por muitas vezes, é configurado por ameaças e chantagens. Portanto, vê-se dissecar que isso é uma das causas dessa problemática.
Em suma, é preciso que a Mídia, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança, crie campanhas educacionais nas emissoras de TV e redes sociais, por meio da utilização de verbas governamentais, com o objetivo de conscientização da população sobre a importância da denúncia, do debate e da justiça aplicada aos culpados, fazendo com que, assim, diminua gradativamente o índice de agressão contra a mulher. Somente assim, será construída uma sociedade mais fiel aos princípios da Constituição.