- 13 Jan 2021, 10:58
#51409
Conforme uma tradução milenar japonesa, as mulheres só poderiam se alimentar quando os homens sentados à mesa terminassem sua refeição. De maneira análoga, essa disparidade de gêneros se assemelha com a de tradições brasileiras ao longo da história, que, por conseguinte ocasiona a ideia de submissão de um gênero a outro, isto é, o gênero feminino subordinado ao masculino. Desta forma, a problemática que persiste na sociedade brasileira surge quando essa submissão feminina é questionada ou ameaçada, na qual a reação do “dominador” se expressa na forma de violência em diversos tipos e até mesmo homicídio.
Segundo dados do site “mapa da violência.org”, no qual fez uma comparação do número de feminicídios desde 1980 até 2010 aponta que o mesmo passou de 1353 casos para 4465, no que consta um aumento de 230%. Desta forma nota-se então que se trata de um problema que está enraizado na sociedade brasileira, isto é, tem base em um passado histórico-cultural, no que muitas das vezes a violência física, que representa cerca de 70% dos casos, é entendida como algo “tolerável” pelas vítimas que acabam por negligenciar seus direitos e ocasionar a persistência desse problema.
Embora existam medidas legislativas direcionadas a causa da mulher no Brasil como, por exemplo, a lei Maria da Penha, as taxas de violência continuam elevadas. Com base nisso, pode-se afirmar também que o sistema de violência possui um meio de garantir o silêncio de suas vítimas para não denunciarem seus agressores, e que forma melhor de se obter silêncio de uma vítima senão através do medo? A partir dessa ideia, nota-se que a violência não só se limita ao âmbito físico, mas também ao psicológico, no qual impede da vítima agir na ideia de que haverá uma consequência onde na maioria das vezes é a própria violência física.
Em suma, a solução para a problemática da violência contra a mulher no Brasil consiste em medidas sociais por parte dos órgãos governamentais e sociais, como palestras e campanhas públicas com o foco no encorajamento das vítimas que ainda estão silenciadas pelo medo a denunciarem seus agressores, desta forma então a medidas legislativas podem alcançar essas vítimas e garantir que a justiça seja aplicada de forma a extinguir esse problema que atinge a sociedade.
Segundo dados do site “mapa da violência.org”, no qual fez uma comparação do número de feminicídios desde 1980 até 2010 aponta que o mesmo passou de 1353 casos para 4465, no que consta um aumento de 230%. Desta forma nota-se então que se trata de um problema que está enraizado na sociedade brasileira, isto é, tem base em um passado histórico-cultural, no que muitas das vezes a violência física, que representa cerca de 70% dos casos, é entendida como algo “tolerável” pelas vítimas que acabam por negligenciar seus direitos e ocasionar a persistência desse problema.
Embora existam medidas legislativas direcionadas a causa da mulher no Brasil como, por exemplo, a lei Maria da Penha, as taxas de violência continuam elevadas. Com base nisso, pode-se afirmar também que o sistema de violência possui um meio de garantir o silêncio de suas vítimas para não denunciarem seus agressores, e que forma melhor de se obter silêncio de uma vítima senão através do medo? A partir dessa ideia, nota-se que a violência não só se limita ao âmbito físico, mas também ao psicológico, no qual impede da vítima agir na ideia de que haverá uma consequência onde na maioria das vezes é a própria violência física.
Em suma, a solução para a problemática da violência contra a mulher no Brasil consiste em medidas sociais por parte dos órgãos governamentais e sociais, como palestras e campanhas públicas com o foco no encorajamento das vítimas que ainda estão silenciadas pelo medo a denunciarem seus agressores, desta forma então a medidas legislativas podem alcançar essas vítimas e garantir que a justiça seja aplicada de forma a extinguir esse problema que atinge a sociedade.