Por JNakamura
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Transmitida pela primeira vez em 2011, a novela Fina Estampa teve como uma de suas personagens a cozinheira Celeste, que viveu o drama de ter sido agredida muitas vezes por seu marido. Fora das telas, mesmo após dez anos desde a transmissão da novela, a realidade brasileira ainda não difere da aludida, uma vez que, no país, a persistência da violência contra a mulher é um problema que precisa ser resolvido. Dessa forma, faz-se necessário que medidas sejam tomadas devido não só à lentidão do sistema punitivo, mas também à objetificação da mulher.
Deve-se destacar, de início, a lentidão do sistema punitivo com um dos complicadores do problema. Nesse sentido, segundo Rousseau, na obra "Contrato Social", cabe ao Estado viabilizar ações que garantam o bem-estar da população. No entanto, nota-se, no Brasil, que a violência contra as mulheres rompe com as defesas do filósofo, uma vez que é potencializada pela falta de receio dos agressores em relação a punição que deveriam receber. Com isso, os casos de violência continuam a acontecer e as mulheres se tornam cada vez mais inseguras para denunciar quem as agride.
Outro complicador para a violência contra a mulher é o processo de objetificação da imagem da mesma, propagado pela mídia. Esse fator pode ser comprovado na propaganda da cerveja Itaipava, por exemplo, que usa a imagem de uma atriz considerada atraente, para divulgar seu produto, consumido na propaganda por um público masculino. Essa objetificação difama a imagem feminina e contribui para o cultivo do pensamento de que ela pode ser tratada de qualquer maneira.
Assim sendo, é evidente que a violência contra a mulher precisa ser extinta. Portanto o Poder Legislativo deve ampliar a pena de punição para os agressores, por meio de ajustes no Código Penal. Nesse sentido, o intuito da iniciativa é promover a segurança das mulheres e fazer com que os agressores "pensem duas vezes" antes de violentá-las. Além disso, a mídia, de modo a descontruir a imagem da mulher como um objeto, deve usar seu poder de propagação para promover campanhas que enfatizem a igualdade de direitos e deveres entre os gêneros. Somente assim, essa questão será minimizada no país.
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