- 05 Jul 2021, 12:55
#69445
Na obra “Brasil:uma biografia”, as historiadoras Lilia Schwarcz e Heloisa Starling
apontam ao leitor as idiossincrasias da sociedade brasileira. Dentre elas destaca-se “a difícil
e tortuosa construção da cidadania”. Embora o país possua uma das legislações mais
avançadas do mundo, muito do que nela se prevê não se concretiza. Tal fato é evidenciado
na persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira, tendo em vista que
apesar dos brasileiros possuírem acesso à segurança como direito constitucional, a
violência contra a mulher permanece intrínseca à realidade do país. A partir desse contexto,
é fundamental discutir a maior motivação desse quadro, bem como a maior causa dessa
grave omissão para a sociedade.
De início, é válido destacar que a ineficiência de medidas governamentais restringe a
cidadania dos indivíduos, assim como atua sendo um agente para a persistência da
violência contra mulher. Seja pela dificuldade do Governo em administrar recursos em um
território de dimensões continentais, seja pela falta de interesse dos Órgãos Públicos em
promover a segurança das mulheres. Essa conjura, configura-se como uma quebra do
“Contrato Social”, uma vez que o Estado não cumpre sua função de combater amplamente
a constância dessa violência contra a mulher. Desse modo, faz-se mister a reformulação
dessa postura Estatal de forma urgente.
Ademais, a persistência da violência contra a mulher provém de um ensino ineficaz, e
muitas vezes inexistente, que acarreta falta de conhecimentos sobre direitos individuais. No
livro “Vidas Secas” de Graciliano Ramos, o protagonista Fabiano, desprovido de acesso ao
conhecimento básico de direitos sociais, acabava sendo humilhado e explorado por aqueles
que detinham do saber. Nesse viés, sendo arte mera reprodução da realidade, hoje no
Brasil somam-se milhares de Fabianos. Dessa forma, o acesso ao saber sobre os direitos
das mulheres, por exemplo, é imperativo para alertar os brasileiros sobre sua cidadania e
inserir as mulheres brasileiras a uma segurança plena, rompendo a conservação da
violência.
Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Sendo assim,
cabe ao Ministério da Educação (MEC) direcionar recursos para um maior ampliamento de
palestras a respeito da persistência da violência contra a mulher, por meio de uma definição
de agenda econômica que democratize o saber sobre direitos individuais inerentes a todo
cidadão brasileiro, afim de promover uma maior conscientização dos cidadãos. Assim, se
consolidará uma sociedade mais justa, onde o Estado cumpre corretamente a sua função tal como afirma John Locke.
apontam ao leitor as idiossincrasias da sociedade brasileira. Dentre elas destaca-se “a difícil
e tortuosa construção da cidadania”. Embora o país possua uma das legislações mais
avançadas do mundo, muito do que nela se prevê não se concretiza. Tal fato é evidenciado
na persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira, tendo em vista que
apesar dos brasileiros possuírem acesso à segurança como direito constitucional, a
violência contra a mulher permanece intrínseca à realidade do país. A partir desse contexto,
é fundamental discutir a maior motivação desse quadro, bem como a maior causa dessa
grave omissão para a sociedade.
De início, é válido destacar que a ineficiência de medidas governamentais restringe a
cidadania dos indivíduos, assim como atua sendo um agente para a persistência da
violência contra mulher. Seja pela dificuldade do Governo em administrar recursos em um
território de dimensões continentais, seja pela falta de interesse dos Órgãos Públicos em
promover a segurança das mulheres. Essa conjura, configura-se como uma quebra do
“Contrato Social”, uma vez que o Estado não cumpre sua função de combater amplamente
a constância dessa violência contra a mulher. Desse modo, faz-se mister a reformulação
dessa postura Estatal de forma urgente.
Ademais, a persistência da violência contra a mulher provém de um ensino ineficaz, e
muitas vezes inexistente, que acarreta falta de conhecimentos sobre direitos individuais. No
livro “Vidas Secas” de Graciliano Ramos, o protagonista Fabiano, desprovido de acesso ao
conhecimento básico de direitos sociais, acabava sendo humilhado e explorado por aqueles
que detinham do saber. Nesse viés, sendo arte mera reprodução da realidade, hoje no
Brasil somam-se milhares de Fabianos. Dessa forma, o acesso ao saber sobre os direitos
das mulheres, por exemplo, é imperativo para alertar os brasileiros sobre sua cidadania e
inserir as mulheres brasileiras a uma segurança plena, rompendo a conservação da
violência.
Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Sendo assim,
cabe ao Ministério da Educação (MEC) direcionar recursos para um maior ampliamento de
palestras a respeito da persistência da violência contra a mulher, por meio de uma definição
de agenda econômica que democratize o saber sobre direitos individuais inerentes a todo
cidadão brasileiro, afim de promover uma maior conscientização dos cidadãos. Assim, se
consolidará uma sociedade mais justa, onde o Estado cumpre corretamente a sua função tal como afirma John Locke.