- 21 Mai 2022, 17:36
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No segundo livro da saga de Acotar a escritora, Sarah J. Maas, relata diversas agressões, físicas e psicológicas, acometidas contra a protagonista da obra pelo seu noivo. Desse modo, é possival observar a quanto a ficção se aproxima da realidade, tendo em vista a persistência de violência contra a mulher na sociedade brasileira. Nesse prisma, destacam-se dois aspectos importantes: o machismo impregnado na sociedade e a ineficácia da legislação contra esse tipo de violência.
Em primeira análise, evidencia-se o machismo impregnado na sociedade. Sob essa ótica, de acordo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres cerca de 63% dos casos de violência relatados contra a mulher são realizados por seus ex ou atuais parceiros, sendo 31,81% violência psicológica, como ameaças, e 51,68% violência física. Dessa forma, evidencia-se que o machismo é um dos fatores que levam a persistência da violência contra a mulher no Brasil.
Além disso, é notória a ineficácia do legislação brasileira sobre a violência contra a mulher. Desse modo, dos 332.216 casos que envolvem a Lei Maria da Penha apenas 33,4% são julgados. Consoante a isso, em pouquíssimos casos de violência à mulher o agressor chega a ser sentenciado.
Depreende-se, portanto, a adoção de medidas que venham diminuir a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira. Dessa maneira cabe ao Estado, assegurar que o maior número possível de casos chegue a ser julgado, por meio de novas legislações, a fim de que o agressor seja sentenciado e que se possa garantir a segurança da vítima. Somente assim, as agressões relatadas em Acotar não fariam parte da realidade da sociedade brasileira.
Em primeira análise, evidencia-se o machismo impregnado na sociedade. Sob essa ótica, de acordo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres cerca de 63% dos casos de violência relatados contra a mulher são realizados por seus ex ou atuais parceiros, sendo 31,81% violência psicológica, como ameaças, e 51,68% violência física. Dessa forma, evidencia-se que o machismo é um dos fatores que levam a persistência da violência contra a mulher no Brasil.
Além disso, é notória a ineficácia do legislação brasileira sobre a violência contra a mulher. Desse modo, dos 332.216 casos que envolvem a Lei Maria da Penha apenas 33,4% são julgados. Consoante a isso, em pouquíssimos casos de violência à mulher o agressor chega a ser sentenciado.
Depreende-se, portanto, a adoção de medidas que venham diminuir a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira. Dessa maneira cabe ao Estado, assegurar que o maior número possível de casos chegue a ser julgado, por meio de novas legislações, a fim de que o agressor seja sentenciado e que se possa garantir a segurança da vítima. Somente assim, as agressões relatadas em Acotar não fariam parte da realidade da sociedade brasileira.