- 30 Jul 2022, 19:50
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Na escola literária Romantismo, os autores, presos a uma ideia nacionalista, idealizaram situações que representavam sempre um país bonito e harmonioso, sem nenhum empecilho nesse contexto. Entretanto, no Brasil, quando se observa a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira, tal visão não passa de uma ideia romantizada, fugindo, assim, da realidade. Nesse sentido, convém analisar os principais alicerces que acentuam a óbice: a propagação das concepções machistas do século passado e as punições pouco eficientes por parte do governo.
Nessa perspectiva, é indubitável ressaltar o estigma do sexismo permanente na comunidade. Contrariando a célebre frase de Simone de Beauvoir, "não se nasce mulher, se torna mulher", a cultura brasileira prega que o sexo feminino tem função de se submeter ao masculino, independentemente do convívio social, pois está dentro da construção cultural advinda da ditadura do patriarcado. Dessa forma, enquanto essa adversidade perdurar, teremos o rompimento de uma convivência justa.
Ademais, a pouco eficiência e lentidão do sistema punitivo brasileiro precisam ser superadas. No Brasil, a demora nos processos judiciais faz com que medidas coercitivas não sejam tomadas no momento certo. Exemplo disso é a Lei Maria d Penha que, segundo o site "Mapa da Violência", entre os anos de 2006 e 2011, teve apenas 33,4% dos casos julgados. No entanto, muitos indivíduos, ao verem a ineficácia das punições, continuam violentando o, erroneamente chamado, "sexo frágil" e não são penalizados. Destarte, fica evidente a ineficiência da máquina administrativa na resolução dessa situação caótica.
Portanto, é inadiável que o Estado adote medidas para a inversão do atual panorama violento do corpo social. Para isso, é necessário que as escolas -instituição responsável pela promoção do conhecimento e da construção ética e moral dos indivíduos- promovam debates por intermédio da inserção de temas afins em disciplinas como, Sociologia e Filosofia a fim de desconstruir misóginos. Paralelamente a isso, o Governo, em seu papel executor de políticas públicas, deve ampliar serviços oferecidos nas delegacias da mulher em todo país, por meio de atendimentos 24 horas, bem como a criação de casas de abrigos com o intuito de garantir amparo e segurança às vítimas. Assim, se consolidará uma Pátria bonita e harmoniosa, como afirma os autores em suas ideias romancistas.
Nessa perspectiva, é indubitável ressaltar o estigma do sexismo permanente na comunidade. Contrariando a célebre frase de Simone de Beauvoir, "não se nasce mulher, se torna mulher", a cultura brasileira prega que o sexo feminino tem função de se submeter ao masculino, independentemente do convívio social, pois está dentro da construção cultural advinda da ditadura do patriarcado. Dessa forma, enquanto essa adversidade perdurar, teremos o rompimento de uma convivência justa.
Ademais, a pouco eficiência e lentidão do sistema punitivo brasileiro precisam ser superadas. No Brasil, a demora nos processos judiciais faz com que medidas coercitivas não sejam tomadas no momento certo. Exemplo disso é a Lei Maria d Penha que, segundo o site "Mapa da Violência", entre os anos de 2006 e 2011, teve apenas 33,4% dos casos julgados. No entanto, muitos indivíduos, ao verem a ineficácia das punições, continuam violentando o, erroneamente chamado, "sexo frágil" e não são penalizados. Destarte, fica evidente a ineficiência da máquina administrativa na resolução dessa situação caótica.
Portanto, é inadiável que o Estado adote medidas para a inversão do atual panorama violento do corpo social. Para isso, é necessário que as escolas -instituição responsável pela promoção do conhecimento e da construção ética e moral dos indivíduos- promovam debates por intermédio da inserção de temas afins em disciplinas como, Sociologia e Filosofia a fim de desconstruir misóginos. Paralelamente a isso, o Governo, em seu papel executor de políticas públicas, deve ampliar serviços oferecidos nas delegacias da mulher em todo país, por meio de atendimentos 24 horas, bem como a criação de casas de abrigos com o intuito de garantir amparo e segurança às vítimas. Assim, se consolidará uma Pátria bonita e harmoniosa, como afirma os autores em suas ideias romancistas.