- 15 Set 2022, 12:21
#99077
É inegável o papel secundário que a figura da mulher é colocada na sociedade, abrindo margens de opressão e inferiorização da figura feminina. Nesse contexto, aflora-se a violência de gênero configurada nas estatísticas brasileiras. Dessa forma, é necessário que medidas sejam tomadas pelas autoridades competentes para a questão da persistência da violência contra a mulher, que é motivada não só pelo patriarcado histórico construído no país, mas também pela precária estrutura de delegacias especializadas para a mulher.
Em primeiro lugar, é importante destacar a postura patriarcal presente historicamente na sociedade brasileira, tendo em vista a gradual participação feminina em áreas de influência e poder. No mais,certar ideologias como a cultura do estupro e ditos populares como "Isso não é coisa de mulher" normalizam a inferiorição e dominação sofrida, colocando-a eim situação de vulnerabilidade social de exposição a volência contínua - violêcia que se configura de diversas formas, sendo a física e a psicológica as mais relatadas no Balanço 2014, feito pela Secretaria de Políticas para as Mulheres. A afirmação da filósofa Simone de Beauvoir "O mais escandaloso dos escândalos é o que nos habituamos a eles" pode ser facilmente aplicada a persistência da violência contra a mulher, isso porque a problemática cresceu enraizada de forma corriqueira no país.
Ademais, o poder estatal mostra-se falho ao não assegurar delegacias da mulher acessíveis em todo o território nacional, sendo comum a ausência de unidades especializadas em municípios de menor densidade populacional e interioranos, dando lugar a continuidade da violência de gênero. Paralelamente, o Estado falha ao não assegurar o direito à segurança pessoal previsto na DUDH no Art. 3°, corroborando para a continuidade de crimes de feminicídio.
Dado o exposto, é mister que o Estado potencialize medidas já em curso. Para contrapor a persistência da violência contra a mulher, é necessário que mais recursos sejam direcionados para a melhora na estrutura de delegacias da mulher e é claro, a sua ampliação, com o intuito de promover acessibilidade à vítima, onde ela estiver. Outrossim, campanhas midiáticas promovidas pelo Governo, de forma a criar senso crítico,afastando-se da realidade alertada por Beauvoir.
Em primeiro lugar, é importante destacar a postura patriarcal presente historicamente na sociedade brasileira, tendo em vista a gradual participação feminina em áreas de influência e poder. No mais,certar ideologias como a cultura do estupro e ditos populares como "Isso não é coisa de mulher" normalizam a inferiorição e dominação sofrida, colocando-a eim situação de vulnerabilidade social de exposição a volência contínua - violêcia que se configura de diversas formas, sendo a física e a psicológica as mais relatadas no Balanço 2014, feito pela Secretaria de Políticas para as Mulheres. A afirmação da filósofa Simone de Beauvoir "O mais escandaloso dos escândalos é o que nos habituamos a eles" pode ser facilmente aplicada a persistência da violência contra a mulher, isso porque a problemática cresceu enraizada de forma corriqueira no país.
Ademais, o poder estatal mostra-se falho ao não assegurar delegacias da mulher acessíveis em todo o território nacional, sendo comum a ausência de unidades especializadas em municípios de menor densidade populacional e interioranos, dando lugar a continuidade da violência de gênero. Paralelamente, o Estado falha ao não assegurar o direito à segurança pessoal previsto na DUDH no Art. 3°, corroborando para a continuidade de crimes de feminicídio.
Dado o exposto, é mister que o Estado potencialize medidas já em curso. Para contrapor a persistência da violência contra a mulher, é necessário que mais recursos sejam direcionados para a melhora na estrutura de delegacias da mulher e é claro, a sua ampliação, com o intuito de promover acessibilidade à vítima, onde ela estiver. Outrossim, campanhas midiáticas promovidas pelo Governo, de forma a criar senso crítico,afastando-se da realidade alertada por Beauvoir.