- 04 Fev 2023, 12:01
#108968
A notável lei Maria da Penha prevê punição adequada e previne atos de violência contra a mulher. Porém, ao observar a realidade, percebe-se que a norma se faz insuficiente, visto que o abuso físico contra as mulheres persiste na sociedade brasileira, ocasionando inúmeras chagas – cidadãs com depressão, ansiedade e afins. Sob esse viés, a falha governamental e a negligência familiar são obstáculos para a resolução desse impasse.
Primeiramente, infere-se que a displicência do Estado corrobora para a manutenção da problemática. Isso porque muitos agressores não são punidos pelos seus atos, revelando um sentimento de apatia estatal. Para o filósofo grego Cícero “o maior estímulo para cometer faltas é a esperança de impunidade". Seguindo a máxima filosófica, a frequente falta de repreensão do Governo direcionada à homens que violam fisicamente mulheres perpetua o cenário de violência. A razão disso é devido aos governantes valorizarem setores mais lucrativos – a citar: agronegócio e indústria -, deixando em segundo plano a resolução de problemas sociais. Por conseguinte, visto a impunidade, a mulher não tem coragem para pedir ajuda ou denunciar à polícia o caso, gerando um ciclo de medo, injustiça e vulnerabilidade. Logo, é crucial que o Poder Público reverta esse quadro perverso.
Ademais, a disfunção da parentela contribui para o imbróglio. A razão disso é que os genitores geralmente não ensinam valores morais aos seus filhos – por meio de exemplo de convivência e diálogo -, promovendo à criação de futuros cidadãos inconscientes. Mario Sérgio Cortella, filósofo brasileiro, defende que educar é função da família. Todavia, devido a motivos como a falta de tempo, cansaço ou até mesmo preguiça, uma substancial parcela de mães e pais não explicam para seus filhos sobre a essencialidade do respeito e empatia para com a mulher. Pelo contrário, em muitos casos, os pequenos “aprendem” à agredir as moças devido à convivência familiar, onde veem seu pai agredir a sua mãe e normalizam a situação, onde, possivelmente, tendem à recria-la no futuro. Portanto, enquanto a família negligenciar a educação das suas crianças, o revés permanecerá sem solução.
Destarte, a persistência da violência contra a mulher precisa ter suas fundações desfeitas. Então, urge que o Governo Federal, via parceria com o Ministério da Educação – importante órgão que atua na área educacional –, promova a criação de concursos públicos que possibilitem a contratação de psicólogos que terão a função de ensinar valores morais para os discentes, entre eles, o respeito para com a mulher, não só no ambiente doméstico, mas no laboral e ademais. Com essas medidas, espera-se que as cidadãs sejam tratadas com mais dignidade no corpo civil, e leis como a Maria da Penha sejam plenamente efetivadas.
Primeiramente, infere-se que a displicência do Estado corrobora para a manutenção da problemática. Isso porque muitos agressores não são punidos pelos seus atos, revelando um sentimento de apatia estatal. Para o filósofo grego Cícero “o maior estímulo para cometer faltas é a esperança de impunidade". Seguindo a máxima filosófica, a frequente falta de repreensão do Governo direcionada à homens que violam fisicamente mulheres perpetua o cenário de violência. A razão disso é devido aos governantes valorizarem setores mais lucrativos – a citar: agronegócio e indústria -, deixando em segundo plano a resolução de problemas sociais. Por conseguinte, visto a impunidade, a mulher não tem coragem para pedir ajuda ou denunciar à polícia o caso, gerando um ciclo de medo, injustiça e vulnerabilidade. Logo, é crucial que o Poder Público reverta esse quadro perverso.
Ademais, a disfunção da parentela contribui para o imbróglio. A razão disso é que os genitores geralmente não ensinam valores morais aos seus filhos – por meio de exemplo de convivência e diálogo -, promovendo à criação de futuros cidadãos inconscientes. Mario Sérgio Cortella, filósofo brasileiro, defende que educar é função da família. Todavia, devido a motivos como a falta de tempo, cansaço ou até mesmo preguiça, uma substancial parcela de mães e pais não explicam para seus filhos sobre a essencialidade do respeito e empatia para com a mulher. Pelo contrário, em muitos casos, os pequenos “aprendem” à agredir as moças devido à convivência familiar, onde veem seu pai agredir a sua mãe e normalizam a situação, onde, possivelmente, tendem à recria-la no futuro. Portanto, enquanto a família negligenciar a educação das suas crianças, o revés permanecerá sem solução.
Destarte, a persistência da violência contra a mulher precisa ter suas fundações desfeitas. Então, urge que o Governo Federal, via parceria com o Ministério da Educação – importante órgão que atua na área educacional –, promova a criação de concursos públicos que possibilitem a contratação de psicólogos que terão a função de ensinar valores morais para os discentes, entre eles, o respeito para com a mulher, não só no ambiente doméstico, mas no laboral e ademais. Com essas medidas, espera-se que as cidadãs sejam tratadas com mais dignidade no corpo civil, e leis como a Maria da Penha sejam plenamente efetivadas.