Avatar do usuário
Por Johann
Tempo de Registro Quantidade de postagens Amigos
#108968
A notável lei Maria da Penha prevê punição adequada e previne atos de violência contra a mulher. Porém, ao observar a realidade, percebe-se que a norma se faz insuficiente, visto que o abuso físico contra as mulheres persiste na sociedade brasileira, ocasionando inúmeras chagas – cidadãs com depressão, ansiedade e afins. Sob esse viés, a falha governamental e a negligência familiar são obstáculos para a resolução desse impasse.

Primeiramente, infere-se que a displicência do Estado corrobora para a manutenção da problemática. Isso porque muitos agressores não são punidos pelos seus atos, revelando um sentimento de apatia estatal. Para o filósofo grego Cícero “o maior estímulo para cometer faltas é a esperança de impunidade". Seguindo a máxima filosófica, a frequente falta de repreensão do Governo direcionada à homens que violam fisicamente mulheres perpetua o cenário de violência. A razão disso é devido aos governantes valorizarem setores mais lucrativos – a citar: agronegócio e indústria -, deixando em segundo plano a resolução de problemas sociais. Por conseguinte, visto a impunidade, a mulher não tem coragem para pedir ajuda ou denunciar à polícia o caso, gerando um ciclo de medo, injustiça e vulnerabilidade. Logo, é crucial que o Poder Público reverta esse quadro perverso.

Ademais, a disfunção da parentela contribui para o imbróglio. A razão disso é que os genitores geralmente não ensinam valores morais aos seus filhos – por meio de exemplo de convivência e diálogo -, promovendo à criação de futuros cidadãos inconscientes. Mario Sérgio Cortella, filósofo brasileiro, defende que educar é função da família. Todavia, devido a motivos como a falta de tempo, cansaço ou até mesmo preguiça, uma substancial parcela de mães e pais não explicam para seus filhos sobre a essencialidade do respeito e empatia para com a mulher. Pelo contrário, em muitos casos, os pequenos “aprendem” à agredir as moças devido à convivência familiar, onde veem seu pai agredir a sua mãe e normalizam a situação, onde, possivelmente, tendem à recria-la no futuro. Portanto, enquanto a família negligenciar a educação das suas crianças, o revés permanecerá sem solução.

Destarte, a persistência da violência contra a mulher precisa ter suas fundações desfeitas. Então, urge que o Governo Federal, via parceria com o Ministério da Educação – importante órgão que atua na área educacional –, promova a criação de concursos públicos que possibilitem a contratação de psicólogos que terão a função de ensinar valores morais para os discentes, entre eles, o respeito para com a mulher, não só no ambiente doméstico, mas no laboral e ademais. Com essas medidas, espera-se que as cidadãs sejam tratadas com mais dignidade no corpo civil, e leis como a Maria da Penha sejam plenamente efetivadas.
NOTA GERAL (USUÁRIOS)
Sem
nota
Pontuar
NOTA AUTOMÁTICA (IA)
Sem
nota
Desbloquear
Avatar do usuário
Por JoaoEnrik
Tempo de Registro Quantidade de postagens Amigos
#109035
Olá @Johann. Tudo certo?
Me chamo João e irei corrigir sua redação hoje. Ok? Não sou corretor profissional, então sinta-se livre para discordar de algo.

Introdução:
A notável lei Maria da Penha prevê punição adequada e previne atos de violência contra a mulher. Porém, ao observar a realidade, percebe-se que a norma se faz insuficiente, visto que o abuso físico contra as mulheres persiste na sociedade brasileira, ocasionando inúmeras chagas – cidadãs com depressão, ansiedade e afins. Sob esse viés, a falha governamental e a negligência familiar são obstáculos para a resolução desse impasse.

Observação:
Introdução curta e pontual. Gostei bastante que apesar de pequena, conseguiu cumprir seu papel de esclarecer e preparar o leitor ao assunto principal do texto.

Desenvolvimento 1 e 2:
Primeiramente, infere-se que a displicência do Estado corrobora para a manutenção da problemática. Isso porque muitos agressores não são punidos pelos seus atos, revelando um sentimento de apatia estatal. Para o filósofo grego Cícero “o maior estímulo para cometer faltas é a esperança de impunidade". Seguindo a máxima filosófica, a frequente falta de repreensão do Governo direcionada à homens que violam fisicamente mulheres perpetua o cenário de violência. A razão disso é devido aos governantes valorizarem setores mais lucrativos – a citar: agronegócio e indústria -, deixando em segundo plano a resolução de problemas sociais. Por conseguinte, visto a impunidade, a mulher não tem coragem para pedir ajuda ou denunciar à polícia o caso, gerando um ciclo de medo, injustiça e vulnerabilidade. Logo, é crucial que o Poder Público reverta esse quadro perverso.

Ademais, a disfunção da parentela contribui para o imbróglio. A razão disso é que os genitores geralmente não ensinam valores morais aos seus filhos – por meio de exemplo de convivência e diálogo -, promovendo à criação de futuros cidadãos inconscientes. Mario Sérgio Cortella, filósofo brasileiro, defende que educar é função da família. Todavia, devido a motivos como a falta de tempo, cansaço ou até mesmo preguiça, uma substancial parcela de mães e pais não explicam para seus filhos sobre a essencialidade do respeito e empatia para com a mulher. Pelo contrário, em muitos casos, os pequenos “aprendem” à agredir as moças devido à convivência familiar, onde veem seu pai agredir a sua mãe e normalizam a situação, onde, possivelmente, tendem à recria-la no futuro. Portanto, enquanto a família negligenciar a educação das suas crianças, o revés permanecerá sem solução.


Observação:
Gostei bastante das suas teses e argumentos, mas senti falta de conectivos em alguns pontos. O texto em algumas partes ficou meio "seco". Por exemplo, nessa parte aqui:
Primeiramente, infere-se que a displicência do Estado corrobora para a manutenção da problemática. Isso porque muitos agressores não são punidos pelos seus atos, revelando um sentimento de apatia estatal. Posto isso, de acordo com o filósofo grego Cícero...
Veja que com esse conectivo eu consigo ligar a problematica e a participação do filósofo de forma natural.

Outro exemplo:
Ademais, a disfunção da parentela contribui para o imbróglio. A razão disso é que os genitores geralmente não ensinam valores morais aos seus filhos – por meio de exemplo de convivência e diálogo -, promovendo à criação de futuros cidadãos inconscientes. Nessa perspectiva, Mario Sérgio Cortella,

Conclusão:
Sendo sincero, achei simples demais. Embora tenha os 5elementos, não acho que apenas a contratação de psicólogos pode sanar esse problema, embora não descarto sua ajuda em si. Entretanto você poderia falar sobre promoção de novas leis em prol das mulheres, contratação de mais policiais, propagandas de apelo emocional que influenciam as denúncias de violência, organização de grupos de apoio para as mulheres, etc. Outra coisa, detalhe mais sobre os benefícios e finalidades desses projetos, não economize na conclusão do problema.

Extras:
Gostei muito do seu texto, senti argumentos inovadores, como por exemplo a influência da participação paterna e materna na potencialização do óbice. Apenas essas observações. Continue a escrever, você é genial. :D
0
Avatar do usuário
Por Gi69
Tempo de Registro Quantidade de postagens Amigos
#109038
C1 - 160
DESVIO 1: O verbo corroborar não demanda a preposição para , pois ele é transitivo direto.
DESVIO 2: à homens antes de palavras masculinas não há crase.
DESVIO 3:A razão disso é devido Achei essa expressão um pouco redundante, uma vez que as palavras razão e devido têm o mesmo sentido. Sugiro dizer A razão disso é o fato de os governantes ...
DESVIO 4: promovendo à acriação não há necessidade de crase
DESVIOS 5, 6, 7 Pelo contrário, em muitos casos, os pequenos “aprendem” à agredir as moças devido à convivência familiar, onde veem seu pai agredir a sua mãe seus pais agredirem suas mães e normalizam a situação, onde, acredito que o termo "onde" não foi uma boa escolha, pois, além de ser uma repetição, é bom usá-lo para indicar um lugar possivelmente, tendem à recria-la recriá-la no futuro
a contratação de psicólogos que terão a função de ensinar valores morais para os discentes

C2 - 200

C3 - 180 - Sei que não tem 180 para pontuar - exceto quando um corretor dá 200 pontos e outro 160 -, mas... Justificando: seus desenvolvimentos estão muito bons, sobretudo o D2. Na proposta de intervenção, você precisa resolver os dois obstáculos abordados e, para isso, creio que você não deveria ter focado apenas em alunos, mas também nos PAIS. Se tem alguma outra falha no seu texto, eu não notei.

C4 - 200 - CUIDADO: Você repetiu o conectivo "a razão disso" e -isso pode ser motivo para um desconto nessa competência - uma vez repeti um bendito conectivo e perdi 40 pontos, então é melhor não arriscar.

C5 - 160 - Faltou a finalidade da ação.

TEXTO MUIIIITOOOO BOOOM! Tome cuidado para não perder nota por besteira ( repetir um conectivo ou esquecer de um elemento da proposta de intervenção )
0
Avatar do usuário
Por Johann
Tempo de Registro Quantidade de postagens Amigos
#109043
Gi69 escreveu:C1 - 160
DESVIO 1: O verbo corroborar não demanda a preposição para , pois ele é transitivo direto.
DESVIO 2: à homens antes de palavras masculinas não há crase.
DESVIO 3:A razão disso é devido Achei essa expressão um pouco redundante, uma vez que as palavras razão e devido têm o mesmo sentido. Sugiro dizer A razão disso é o fato de os governantes ...
DESVIO 4: promovendo à acriação não há necessidade de crase
DESVIOS 5, 6, 7 Pelo contrário, em muitos casos, os pequenos “aprendem” à agredir as moças devido à convivência familiar, onde veem seu pai agredir a sua mãe seus pais agredirem suas mães e normalizam a situação, onde, acredito que o termo "onde" não foi uma boa escolha, pois, além de ser uma repetição, é bom usá-lo para indicar um lugar possivelmente, tendem à recria-la recriá-la no futuro
a contratação de psicólogos que terão a função de ensinar valores morais para os discentes

C5 - 160 - Faltou a finalidade da ação.
Muito obd pela correção 💜💜 Realmente, eu errei muito em relação à crase, tenho que melhorar mt nisso..
A repetição do conectivo é um erro inadmissível que não prestei atenção, estou com mt raiva de mim msm kkkkk.
Quanto a c5 creio que apresentei sim a finalidade da ação ( contratar psicólogos ), que é a desses psicólogos ensinarem valores morais para os discentes. Pelo menos na minha visão.
0
Avatar do usuário
Por Johann
Tempo de Registro Quantidade de postagens Amigos
#109045
JoaoEnrik escreveu: Observação:
Gostei bastante das suas teses e argumentos, mas senti falta de conectivos em alguns pontos. O texto em algumas partes ficou meio "seco". Por exemplo, nessa parte aqui:
Primeiramente, infere-se que a displicência do Estado corrobora para a manutenção da problemática. Isso porque muitos agressores não são punidos pelos seus atos, revelando um sentimento de apatia estatal. Posto isso, de acordo com o filósofo grego Cícero...
Veja que com esse conectivo eu consigo ligar a problematica e a participação do filósofo de forma natural.

Outro exemplo:
Ademais, a disfunção da parentela contribui para o imbróglio. A razão disso é que os genitores geralmente não ensinam valores morais aos seus filhos – por meio de exemplo de convivência e diálogo -, promovendo à criação de futuros cidadãos inconscientes. Nessa perspectiva, Mario Sérgio Cortella,

Conclusão:
Sendo sincero, achei simples demais. Embora tenha os 5elementos, não acho que apenas a contratação de psicólogos pode sanar esse problema, embora não descarto sua ajuda em si. Entretanto você poderia falar sobre promoção de novas leis em prol das mulheres, contratação de mais policiais, propagandas de apelo emocional que influenciam as denúncias de violência, organização de grupos de apoio para as mulheres, etc. Outra coisa, detalhe mais sobre os benefícios e finalidades desses projetos, não economize na conclusão do problema.
Mtt Obrigado pela correção ❤️❤️ Em relação à conclusão eu concordo com você de que ela pareça insuficiente, mas quis fugir um pouco das propostas mais recorrentes pra esse tipo de tema como as que você mencionou.. Acho que dentro do critério de ser uma proposta que não agrida os direitos humanos, ela é válida, por mais que não pareça ser suficiente, mas já ajuda a solucionar a problemática... Já vi corretores tirando ponto da conclusão pq a proposta não é "inovadora" por ir em argumentos mais óbvios, então honestamente isso é um mistério pra mim.
0

Segundo o filósofo Pitágoras: "Eduquem o jove[…]

Segundo o filósofo Pitágoras: "Eduquem o jove[…]

Perenidade

Eiii! Adorei como você discutiu sobre a perenidade[…]

No Brasil, a imunização tem sido historicamente um[…]

Corrija seu texto agora mesmo, é de GRAÇA!

Seu Cookie

O Corrija.com utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.