No livro É assim que acaba, da escritora Collen Hoover, a personagem principal é submetida a uma série de agressões verbais, físicas e psicológicas. Fora da ficção criada, a realidade não é diferente, visto que essa violência, mesmo após diversas lutas femininas, continua persistindo na sociedade. Isso ocorre tanto pela falta de amparo as vítimas, quanto pelo fardo histórico do machismo e patriarcado que está enraizado na sociedade.

Sob esse viés, é evidente que machismo no Brasil é normalizado, pois muitas mulheres são vítimas dessa violência cotidianamente e não percebem. Segundo o filósofo Aristóteles, a mulher pode ser definida como um homem inferior, nesse sentido, é possível evidenciar a maneira na qual essa desvalorização da mulher é presente na sociedade de maneira geral desde o tempos antigos. Torna-se em destaque, assim, a ineficácia do sistema brasileiro em resolver essa problemática com algum tipo de eficiência, já que ocorrem atitudes machistas de maneira periódica, porém é ignorado e dito como algo comum por diversos indivíduos.

Consequentemente, essa mentalidade inferiorizando o gênero feminino leva a casos mais extremos, onde ocorre a violência contra a mulher de maneira verbal e física. Sendo assim, essa falta de apoio as vítimas faz parte de uma série de leis, tal como Maria da Penha, que são mal aplicadas no sistema social do país, com falta de profissionais e de conscientização da população geral. Diante disso, percebe-se a ausência de amparo as vítimas, que muitas vezes são ignoradas, sofrendo mais abusos, assim tendo sua mentalidade corrompida.

Conclui-se, portanto, que são necessárias medidas para solucionar os casos da persistência da violência à mulher, de maneira que, a fala do filósofo Aristóteles não represente mais um pensamento frequente na sociedade brasileira. Para tanto, é dever dos órgãos governamentais, tal como o Ministério da Educação, responsável por gerir a educação do país, criar campanhas que vissem conscientizar a população acerca do machismo presente de forma geral, por meio de redes sociais, como o Instagram e Facebook. Paralelamente, é preciso trabalhar sobre a falta de amparo as vítimas. Assim, será possível que o Brasil viva outra realidade.