"A cada 15 segundos uma mulher é agredida no Brasil e a realidade não é nem um pouco cor de rosa, a cada ano 2 milhões de mulheres são espancadas por maridos ou namorados". Assim como no "rap" Rosas - Atitude Feminina, a violência contra a mulher no Brasil ainda é muito persistente. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o desrespeito às leis e o machismo.
Em primeira análise, é oportuno afirmar que o problema é motivado pelo desrespeito às leis. Conforme a Lei Maria da Penha (Lei n.º 11.340/2006) define que a violência doméstica contra a mulher é crime e aponta as formas de evitar, enfrentar e punir a agressão, entretanto essas leis não são respeitadas e muitas mulheres sentem medo de fazerem denúncias, dessa forma se torna submissa ao homem permitindo-o ser manipulada a não denunciar. Assim, como virtude dessa alienação, a violência contra a mulher persiste no corpo social.
Outrossim, também é válido salientar o machismo como uma problemática que agrava esse quadro. Na série Anne White An E, retrata a questão da tese abordada no texto ao mostrar que a personagem Anne passa a maioria do tempo questionando as pessoas do porquê as mulheres não podiam tomar as mesmas atitudes que os homens. A série se passa no século XIX, entretanto, as mulheres brasileiras, atualmente, continuam sofrendo com o machismo. Seguindo essa linha de raciocínio, é perceptível que somos vítimas da sociedade patriarcal.
Portanto, é importante que medidas sejam tomadas para resolver a questão da violência contra a mulher no País. Para tanto, é importante que os pais eduquem e conversem com seus filhos, também é plausível que haja palestras e debates nos colégios e escolas. Nesse sentido, o intuito de tais medidas deve ser diagnosticadas das carências de cada ambiente, tanto escolar quanto familia e a erradicação da violência contra a mulher. Dessa forma, a ação iniciada no presente terá o poder de modificar o futuro de toda a sociedade brasileira.