No cenário brasileiro, a violência contra as mulheres é uma pauta altamente preocupante. Os casos aumentam a cada dia e as medidas para remediar esse problema parecem ser "estancadas" pela própria sociedade. Pois, as mulheres são julgadas mesmo sendo as vítimas, e os agressores e seus atos são ignorados por quem não as sofre.
Nesse viés, entende-se que a sociedade não se preocupa com as mulheres e crianças, que por sua vez crescem vende suas mães sendo vítimas da violência doméstica. No menor dos casos, a violência é física e moral, quando eles se intensificam podem levar ao feminicídio. Com tudo, nem sempre mulheres são apoiadas a deixarem esses lares tóxicos, muitas das vezes sem ter para onde ir, se veem obrigadas a permanecerem em casa e permanecerem com seu parceiro abusivo. Nesse contexto, dá para ver a irrelevância do assunto para o estado, que não assume o quão preocupante os casos são para a sociedade e para o futuro de crianças que crescem nesses lares cheios de ódio e violência. Pois "em casas com pais agressores nascem filhos agressores" e, por mais que isso seja literal, é a realidade.
Com tudo, seria uma obrigação do governo prover segurança e qualidade de vida para mulheres. Claro, é notório que leis que punem agressores podem resolver alguns casos. Entretanto, para onde as vítimas iriam? não é fácil criar filhos sem rede de apoio ainda mais para mulheres que se encontram frágeis, então seria essencial a oferta de auxílios e casas de apoio para as mães e lugares para deixar as crianças, assim as mulheres poderiam trabalhar e buscar a paz e conforto que lhes foram tirados.