Djamila Ribeiro afirma que para solucionar uma questão primeiro é preciso tirá-la da invisibilidade. Na realidade brasileira a crítica da autora é verificada na permanência da violência contra a mulher, que consiste em um problema recorrente no país. Assim é possível identificar duas causas principais pra essa que questão: a omissão governamental e a passividade social.

Nesse cenário, ressalta-se de início o descaso por parte do governo sobre esse problema. Lília schuwrez afirma que " O Brasil prática uma política de eufemismo". Tal conjuntura está presente na persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira uma vez que o Estado ignora tal problemática para não ter que lidar com ela. Assim urge que administração pública reconheça o seu papel e mude sua postura.

Além disso outro fator agravante para essa questão é a passividade social. Hanna Arendt em seu livro " A banalidade do mal" explica que " o mal que se torna comum é o mal banal". Diante de tal exposto a contínua agressão contra a mulher se perdura ainda nos dias atuais devido a normalização por parte das pessoas em relação ao problema, o que torna cada vez mais difícil combater tal violência.

Portanto é indispensável interferir sobre esse cenário. Para isso, o Governo Federal, encarregado de organizar o funcionamento do Estado e garantir o bem-estar social deve desenvolver anúncios e campanhas por meio dos canais de comunicação, afim de trazer maior visibilidade para a violência contra mulher e promover a conscientização da sociedade. Dessa maneira será possível superar a invisibilidade do quel Djamila Ribeiro falou.