Segundo o Art. 215-A do Código Penal, praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso visando satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro é crime, com reclusão de 1 a 5 anos, se o ato não constitui crime mais grave. Entretanto, o aumento de casos referente a persistência da importunação sexual no Brasil contradiz essa perspectiva. Dessa forma, hão de ser analisadas as causas que protagonizam a manifestação do problema: a sociedade machista e o patriarcado que se estabelecem até hoje, e devem ser analisadas.

Nesse contexto, o machismo presente na sociedade está associado à persistência da importunação sexual. Com o pensamento de superioridade, homens se veem no direito de importunar sexualmente, mulheres que seriam seus inferiores no corpo social. Essa problemática se agrava quando a violência física comparece na situação, o que também é um crime, segundo o Art. 5° da Lei Maria da Penha.

Além disso, o patriarcado, onde diz "que o homem assume a responsabilidade e a autoridade política, moral e religiosa sobre as mulheres e os filhos confinados à sua proteção," eleva esse caso de uma dimensão maior. Com tal preconceito, mulheres são tratadas de forma deplorável, muita das vezes são manipuladas e, com efeito, a importunação sexual acontece.

Ademais, essa perspectiva deve ser resolvida com extrema urgência. É dever do órgão público proteger todos os cidadãos da sociedade. Por meio de comunicados e palestras, o estado alertaria e colocaria à disposição, pessoas capacitadas para ajudar mulheres vítimas dessa violência, e alertariam como identificar um agressor. Além de reforçar o canal de atendimento "Central de atendimento à Mulher." Sendo assim, é possível uma vivência melhor para as mulheres da sociedade.