"A vida começa quando a violência acaba"-Maria da Penha. Historicamente mulheres sofrem todo o tipo de violência, por isso esse exemplo de intolerância é normalizada e persiste até os dias atuais, mesmo com leis que as protegem (apesar de não serem sempre eficazes). O porquê dessas injustiças ainda existirem se dá a vários fatos, mas os principais são que algumas mulheres não denunciam os seus agressores e as causas do comportamento do agressor.

Sob esse viés, sabemos que uma das principais causas da agressão é o machismo estrutural, mas além dele também temos a negligência do estado e competências de segurança com os agressores; poucos casos de violência doméstica que são registrados são de fato resolvidos, segundo o site de notícias G1 apenas um em cada três casos de violência doméstica é solucionado, oque dá aos agressores a sensação de impunidade. Feminicídios são motivados por ódio ou sentimento de perda do controle da mulher, quando uma mulher diz não para um homem isso é tratado como um ataque a sua virilidade, esses acontecimentos se devem ao fato de que vivemos em uma sociedade onde o homem é ensinado que deve ter total controle da "sua" mulher.

Além disso, a mulher enfrenta vários obstáculos ao tentar denunciar seu agressor; alguns motivos do porquê elas hesitam em denunciar seus agressores podem ser: dependência (financeira, emocional ou familiar), não conhecer seus direitos, não possuir meios de denúncia, ter medo de admitir que for violentada, não saber que o ato é crime, medo de julgamento familiar, entre muitos outros motivos; além disso, mulheres que decidem denunciar seus agressores sofrem ainda mais, já que mesmo inconscientemente as pessoas culpam a vítima, inclusive no atendimento das delegacias ao fazer o boletim de ocorrência onde a maioria dos atendentes são homens.

Portanto, chegamos a conclusão de que a violência de gênero só persiste no Brasil por falta de disseminação de informação e negligência do estado para com a punição de agressores, tendo isso em mente concluímos que o ministério da mulher, da família e dos direitos humanos deve promover fiscalização por meio de verbas da união com a finalidade de aplicar punições eficazes aos agressores, além disso, espalhar informações sobre todo tipo de violência contra mulher, especialmente em localidades mais humildes.