Na obra “A República”, o filósofo grego Platão idealiza uma cidade perfeita, onde a cidadania plena é um privilégio universal. Entretanto, essa concepção de cidade ideal se encontra distante da realidade, ao evidenciar a persistência dos casos de dengue debatidos no Brasil, que representa um obstáculo à efetivação de um tecido social equilibrado. Diante desse panorama, a indigência governamental e a falta de responsabilidade social são fatores que perpetuam esse quadro.
De início, é imprescindível ressaltar a desassistência do poder público como fator agravante da persistência dos casos de dengue, o qual continua sendo um fator de debate no Brasil. A Constituição Federal de 1988 consagrou os direitos sociais como fundamentos centrais da dignidade humana, estabelecendo a vida, à saúde, à moradia como prioridades essenciais. Contudo, o governo permanece omisso na efetivação desse princípio, devido à escassez de investimentos em políticas públicas e às falhas cometidas pelo ministério da saúde voltados a combater a epidemia. O que perpétua a vulnerabilidade das populações afetadas e a ausência de estratégias eficazes de prevenção e controle. Logo, sendo o Estado promotor do bem-estar social, como defendeu o filósofo americano Rawls, é inconcebível relegar a Saúde a segundo plano.
Ademais, é imprescindível destacar a falta de responsabilidade social como um fator que contribui para a persistência dos casos de dengue, o qual continua sendo um fator de debate no Brasil. Segundo os dados do Ministério da saúde em 2024, a dengue, doença endêmica transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, volta em um surto violento, com mais de 6 milhões de casos registrados. Apesar de o governo possuir responsabilidade no combate à epidemia, é necessário que a sociedade contribua efetivamente para essa problemática. Assim, corrigir essa dinâmica é necessário, para estabelecer uma sociedade mais conscientizada e participativa no controle da disseminação da dengue.
Portanto, o Governo Federal, responsável pelo Ministério da Saúde, deve implementar práticas de prevenção e controle no combate à proliferação do mosquito-da-dengue, mediante técnicas usadas para monitorar e controlar os mosquitos, por meio de inspeções feitas pelos agentes de vigilância rotineiramente às residências, além de um trabalho educativo para conscientizar a população por meio de campanhas informativas e programas de educação em saúde. Bem como, cabe à sociedade se mobilizar em prol de um esforço conjunto, participando ativamente dessas iniciativas e colaborando com as autoridades de saúde para reduzir a incidência da dengue. Dessa forma, a sociedade brasileira estaria mais próxima de alcançar os ideais utópicos de harmonia delineados por Platão.

Olá! Poderia corrigir a minha redação?
"Abandono paterno"