- 22 Set 2024, 04:49
#134233
Desde o surgimento do Iluminismo na França, entende-se que uma sociedade só progride quando o indivíduo se mobiliza contra os entraves sociais e tenta combatê-los. Entretanto, ao observar a sociedade brasileira, principalmente quando se trata da persistência dos crimes virtuais no século XXI, vê-se que essa realidade, além de ser um grande desafio, tende a contrariar os ideais iluministas. Nesse contexto, torna-se necessário analisar não somente a desinformação, mas também o descaso estatal como fatores agravantes do impasse.
Em primeiro plano, é imperioso ressaltar a carência informacional como causa alicerce dessa problemática. Tal fato é evidenciado na crítica do ilustre missionário Diôgo Pantoja, que afirma ser a ausência de saber e informação o princípio básico da manipulação. Nesse sentido, a parcela populacional que não é detentora de conhecimentos tecnológicos que permitam a observação de "armadilhas" e situações de risco tenderá a perpetuar o problema, uma vez que, em razão de sua pautação ao senso comum, acabam, por conseguinte, tornando-se fáceis vítimas de "manipulação" e delitos, como extorsão, roubos e até mesmo ameaças familiares. Logo, enquanto a escassez informacional persistir para esse grupo de cidadãos, o corpo social brasileiro estará condenado a viver com os cibercrimes, comprometendo o desenvolvimento de toda a coletividade.
Além disso, é oportuno rememorar as omissões estatais como coadjuvantes do revés. Sob essa lógica, o renomado filósofo inglês Thomas Hobbes alegava ser o dever do Estado proporcionar meios que auxiliem o progresso da sociedade; no entanto, tal concepção não ocorre na conjuntura contemporânea. Visto que, apesar dos crimes cibernéticos apresentarem questões desafiadoras, as autoridades governamentais adotam um comportamento passivo em relação ao tema, não criando mecanismos que atenuem essa adversidade, que, consequentemente, além de permanecer um grave problema para a população, vai de encontro às ideias de Hobbes. Em síntese, é contraditório que uma máquina pública que se proclama defensora do bem-estar social permita que a persistência dos crimes virtuais permaneça como um obstáculo ao desenvolvimento da nação brasileira.
Faz-se necessário a adoção de medidas eficazes para mitigar o óbice. Para tanto, urge que o Ministério da Educação, como órgão responsável pelo pleno letramento no país, promova o pensamento crítico nos jovens acerca dos crimes digitais e do uso seguro da Internet. Isso deve ocorrer por meio de palestras e debates, com o intuito de que as próximas gerações não passem pela mesma barreira. Concomitantemente, cabe ao Ministério da Ciência e Tecnologia a elaboração de propagandas de conscientização que visem alcançar as pessoas que já não estão mais em idade escolar. Dessa forma, poder-se-ia ver a nação verde-amarela cada vez mais próxima da realidade prevista pelos iluministas.
Em primeiro plano, é imperioso ressaltar a carência informacional como causa alicerce dessa problemática. Tal fato é evidenciado na crítica do ilustre missionário Diôgo Pantoja, que afirma ser a ausência de saber e informação o princípio básico da manipulação. Nesse sentido, a parcela populacional que não é detentora de conhecimentos tecnológicos que permitam a observação de "armadilhas" e situações de risco tenderá a perpetuar o problema, uma vez que, em razão de sua pautação ao senso comum, acabam, por conseguinte, tornando-se fáceis vítimas de "manipulação" e delitos, como extorsão, roubos e até mesmo ameaças familiares. Logo, enquanto a escassez informacional persistir para esse grupo de cidadãos, o corpo social brasileiro estará condenado a viver com os cibercrimes, comprometendo o desenvolvimento de toda a coletividade.
Além disso, é oportuno rememorar as omissões estatais como coadjuvantes do revés. Sob essa lógica, o renomado filósofo inglês Thomas Hobbes alegava ser o dever do Estado proporcionar meios que auxiliem o progresso da sociedade; no entanto, tal concepção não ocorre na conjuntura contemporânea. Visto que, apesar dos crimes cibernéticos apresentarem questões desafiadoras, as autoridades governamentais adotam um comportamento passivo em relação ao tema, não criando mecanismos que atenuem essa adversidade, que, consequentemente, além de permanecer um grave problema para a população, vai de encontro às ideias de Hobbes. Em síntese, é contraditório que uma máquina pública que se proclama defensora do bem-estar social permita que a persistência dos crimes virtuais permaneça como um obstáculo ao desenvolvimento da nação brasileira.
Faz-se necessário a adoção de medidas eficazes para mitigar o óbice. Para tanto, urge que o Ministério da Educação, como órgão responsável pelo pleno letramento no país, promova o pensamento crítico nos jovens acerca dos crimes digitais e do uso seguro da Internet. Isso deve ocorrer por meio de palestras e debates, com o intuito de que as próximas gerações não passem pela mesma barreira. Concomitantemente, cabe ao Ministério da Ciência e Tecnologia a elaboração de propagandas de conscientização que visem alcançar as pessoas que já não estão mais em idade escolar. Dessa forma, poder-se-ia ver a nação verde-amarela cada vez mais próxima da realidade prevista pelos iluministas.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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