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Por KaioP366
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#128086
Em 1988, foi redigido um dos documentos mais importantes da história do Brasil, a Constituição Federal. Nela é garantido o acesso universal à saúde, entretanto, a pobreza menstrual – falta de acesso à absorventes higiênicos – atinge uma parcela considerável da sociedade, segundo estimativas da ONU, 25% das mulheres brasileiras não usufruem desse direito básico constitucional. Com efeito, a desconstrução da desigualdade social, bem como da omissão do Estado são iniciativas capazes de fazer com que o problema seja tratado com a devida importância.

Primeiramente, a desigualdade social fomenta o não acesso à absorventes. Nesse sentido a Constituição da República Federativa do Brasil garante a igualdade dos cidadãos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, porém, meninas de classe baixa possuem mais dificuldade para comprar absorventes, pois estes apresentam carga tributária maior do que 30%, logo, a distinção social existe, visto que, com preços elevados, moças pobres terão mais empecilhos na hora de adquirir produto. Dessa forma, com a desigualdade social vigente, a falta de acesso à absorventes sempre será um problema.

Em segundo lugar, a omissão estatal prejudica a saúde mental e física de quem menstrua. Desse modo, vale a pena trazer uma citação fundamental do importante filósofo inglês e expoente do iluminismo, John Locke: “O Estado tem como fim zelar pelos direitos dos homens ". Contudo, o Estado brasileiro não segue esse crucial requisito proferido por Locke, já que a pobreza menstrual afeta milhares de pessoas, e o Estado, mesmo com todo o seu aparato, ainda não resolveu este grave problema, descumprindo com o seu dever. Assim, enquanto a desmobilização estatal for a regra, a garanția da saúde menstrual da sociedade será a exceção.

É urgente, portanto, que medidas sejam tomadas para combater a pobreza menstrual nessa perspectiva, o Ministério da Saúde – responsável pela proteção e recuperação da saúde da população – deve desconstruir a desigualdade social que aflige pessoas que menstruam, por meio de políticas públicas, como a disponibilização de absorventes de forma gratuita através do SUS, assim diminuindo sua falta de acesso. Essa iniciativa teria a finalidade de mitigar a omissão do Estado e de garantir que o Brasil seja uma nação igualitária, saudável e, de fato, livre da pobreza menstrual.
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Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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Por KelveSilva
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#128093
é interessante que no seu d1 assim como foi no d2, tenha frases mais curtas, redações nota mil no Enem costumam ter de 3 a 4 frases por paragrafo, é apenas um pequeno padrão, mas é bom ficar de olho. Você também não precisa usar dois repertórios na introdução, mas encaixou muito bem. Conclusão impecável, poucos erros ortográficos e uma boa compreensão do tema.

ainda estou aprendendo, então n posso te dar uma nota tão confiável.

C1=200
c2=200
c3=160
c4=160
c5=200
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Por KaioP366
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#128094
Muito obrigado pela correção @KelveSilva . Sobre os erros ortográficos, todos que eu notei ocorreram na hora da transcrição feita de forma rápida, faço a redação primeiro no papel, posso confirmar que em escrito está sem erros de pontuação

Em relação aos conselhos, irei segui-los. Novamente, muito grato pela atenção <3
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Por lais458
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#128098
@KaioP366


Introdução:

- Sua introdução está bem construída ao contextualizar o tema da pobreza menstrual no Brasil com referência à Constituição Federal de 1988.

- Sugestão de melhoria: Procure apresentar uma tese mais clara sobre como a pobreza menstrual reflete a desigualdade social no país.

Desenvolvimento:

- Você apresenta argumentos consistentes sobre como a desigualdade social impacta o acesso aos absorventes higiênicos.

- Sugestão de melhoria: Reforce seus argumentos com dados estatísticos ou exemplos concretos que demonstrem a realidade da falta de acesso aos absorventes entre as mulheres brasileiras.

Argumentação:

- A citação do filósofo John Locke contribui para embasar seu argumento sobre a responsabilidade do Estado em garantir os direitos dos cidadãos.

- Sugestão de melhoria: Explore mais essa ideia, relacionando-a diretamente à situação da pobreza menstrual e destacando como a atuação estatal é fundamental nesse contexto.

Proposta de intervenção:

- Sua proposta de intervenção é adequada ao sugerir que o Ministério da Saúde disponibilize absorventes gratuitamente pelo SUS para combater a pobreza menstrual.

- Sugestão de melhoria: Detalhe mais sua proposta, explicando como ela seria implementada na prática, quem seriam os agentes envolvidos e qual seria o impacto esperado dessa medida na sociedade.

Em resumo, sua redação possui uma boa estrutura dissertativa e aborda um tema importante com argumentações relevantes. Para melhorar ainda mais seu texto, sugiro reforçar suas argumentações com dados concretos, explorar as relações entre desigualdade social e saúde menstrual com maior profundidade e detalhar sua proposta de intervenção para torná-la mais eficaz. Parabéns pelo esforço!



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