- 19 Ago 2021, 22:34
#75206
Na década de oitenta, sob o governo de Ronald Reagan, os Estados Unidos sofreram uma de suas piores crises de saúde: o surto da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, a chamada AIDS. Disseminada, a princípio, por meio de relações sexuais pelo vírus HIV, a enfermidade encontrou solo fértil no país norte-americano devido à desinformação excessiva causada por problemas sociais que tiveram contribuição direta dos órgãos governamentais, que embora responsáveis pelo controle da crise sanitária, buscaram usar da mesma para legitimizar preconceitos e ideologias corrosivas, atribuindo-a principalmente à homossexuais.
No longa-metragem “Kids”, de Larry Clark, é descrita ao longo de um dia a trajetória de diversos jovens e seus encontros sexuais descuidados, que culminam numa longa linha de disseminação da doença venérea, a qual a maior parte dos personagens se mantêm alheios. Bem como na ficção, a contaminação com o HIV entre jovens ocorre quase como nos bastidores da vida cotidiana, uma vez que essa fração da população pouco sabe sobre seus sintomas, causas, prevenção e tratamento, resultando na persistência da mortandade dos enfermos e no preconceito para com os mesmos.
Visto que a doença ainda não possui imunização preventiva, é essencial que haja a difusão de conhecimento não só sobre o vírus e as precauções que vêm com a ameaça de infecção - tendo como base o uso de preservativos -, mas também sobre as formas de tratamento que, graças à ciência moderna, podem proporcionar uma expectativa de vida saudável e longa aos já infectados.
Sendo assim, a mudança necessita ocorrer desde os primórdios da vida, visto que o desenvolvimento sexual da criança e adolescente é parte essencial da maturação psicológica dos mesmos. Com isso em mente e contando com uma ação governamental incisiva, programas de educação sexual seriam implantados em ampla escala nas escolas, onde o objetivo seria difundir a ideia de um contato sexual mais seguro e saudável para ambas as partes, tendo a informação como base para o fim do pensamento fatalista e estigmatizado que acompanha a enfermidade, podendo assim possibilitar um futuro onde a AIDS se tornará um obstáculo bem menor do que é hoje, ao propósito de, eventualmente, erradicá-la totalmente.
No longa-metragem “Kids”, de Larry Clark, é descrita ao longo de um dia a trajetória de diversos jovens e seus encontros sexuais descuidados, que culminam numa longa linha de disseminação da doença venérea, a qual a maior parte dos personagens se mantêm alheios. Bem como na ficção, a contaminação com o HIV entre jovens ocorre quase como nos bastidores da vida cotidiana, uma vez que essa fração da população pouco sabe sobre seus sintomas, causas, prevenção e tratamento, resultando na persistência da mortandade dos enfermos e no preconceito para com os mesmos.
Visto que a doença ainda não possui imunização preventiva, é essencial que haja a difusão de conhecimento não só sobre o vírus e as precauções que vêm com a ameaça de infecção - tendo como base o uso de preservativos -, mas também sobre as formas de tratamento que, graças à ciência moderna, podem proporcionar uma expectativa de vida saudável e longa aos já infectados.
Sendo assim, a mudança necessita ocorrer desde os primórdios da vida, visto que o desenvolvimento sexual da criança e adolescente é parte essencial da maturação psicológica dos mesmos. Com isso em mente e contando com uma ação governamental incisiva, programas de educação sexual seriam implantados em ampla escala nas escolas, onde o objetivo seria difundir a ideia de um contato sexual mais seguro e saudável para ambas as partes, tendo a informação como base para o fim do pensamento fatalista e estigmatizado que acompanha a enfermidade, podendo assim possibilitar um futuro onde a AIDS se tornará um obstáculo bem menor do que é hoje, ao propósito de, eventualmente, erradicá-la totalmente.