Na série “Black Mirror”, retrata-se o impacto negativo do avanço da tecnologia na vida humana. Do mesmo modo, essa reflexão se aplica no cenário brasileiro, uma vez que a proteção dos dados pessoais na era digital acaba sendo um risco para a sociedade, o que gera grandes preocupações. Nesse contexto, destaca-se a falta de conscientização dos usuários e o avanço desenfreado do mundo tecnológico.

Dessa maneira, observa-se que a ignorância de tais ferramentas podem ter consequências impactantes para os consumidores. Segundo a Declaração dos Direitos Humanos, proclamada em 1948, estabelece que todo ser humano tem direito à segurança pessoal. Entretanto, na prática, essa responsabilidade não se concretiza, visto que o simples descuido das informações pessoais pode resultar em golpes, roubos e danos financeiros, além de violar a privacidade alheia. Logo, o descaso da segurança apronfunda os danos sociais.

Além disso, pode-se destacar como consequência significativa o avanço das tecnologias. A filósofa Djamila Ribeiro afirma que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. Nota-se, portanto, que o assunto não recebe a visibilidade necessária, especialmente nos veículos de comunicação, que deveriam divulgar a gravidade dessa problemática. A ausência de debates midiáticos contribui de forma drástica para o aumento do número de golpes, que são aplicados graças as informações que vandalos conseguem através de plataformas próprias. Dessa forma, a falta de diálogo e engajamento social impede que esse conhecimento seja divulgado.

Perante o exposto, é imprescindível a efetivação de medidas que combatam essa violação de privacidade. Para isso, é necessário que o Governo Federal, implementem políticas públicas eficazes voltadas na segurança digital e que, também, promova campanhas educativas nas escolas e de forma públicas, com o intuito de conscientizar a população sobre os riscos eminentes. Ademais, os meios de comunicação devem divulgar informações verdadeiras e promover debates públicos sobre o tema, ampliando assim sua visibilidade e incentivando a sociedade a se preservar. Logo, será possível aproximar a realidade do país mais protegida.