A publicidade é um dos meios mais eficazes para atingir as massas, a exemplo da Segunda Guerra Mundial, visto que propagandas pautadas em estereótipos antissemitas foram difundidas, visando justificar as ações tomadas pelos nazistas. Na atualidade, as publicidades se voltaram para a exaltação da diversidade. Entretanto, essas ainda são reflexo do pouco espaço destinado à fala das minorias sociais e do preconceito enraizado na sociedade. 
Nesse cenário, é necessária a abordagem da escassez de visibilidade de grupos à margem da sociedade. No entanto, quando publicidades utilizam destas pautas sociais, em sua maioria não estão em seu lugar de fala, ou seja, não vivenciam as lutas cotidianas de mulheres indígenas, negros, LGBT, das minorias sociais em sua totalidade. Assim como, no livro distópico VOX, de Christina Dalcher, as mulheres são obrigadas a utilizarem um bracelete que limita sua fala em cem palavras, lhes dando um choque caso ultrapasse esse limite. Em contraste com a distopia, ainda há a possibilidade de lutar por essas causas no Brasil.
Somado a isso, o preconceito é utilizado para invalidar e reprimir as pautas sociais, uma vez que ao propagar desinformação contribui para o fortalecimento de estereótipos discriminatórios, estes difundidos por meio de propagandas. É o caso de "Good Omens”, seriado americano, criado por Neil Gaiman, ao retratar que no senso comum, os demônios são ruins, mas contrariando esse senso, quando o demônio Crowley pratica boas ações. Além disso, tal demônio possui características estereotipadas que representam o quão mau ele seria, uma analogia a realidade, onde propagandas atribuem traços negativos, para fortalecer o argumento de que a repressão é necessária.
Nessa perspectiva, é possível afirmar que a publicidade pode ser um reflexo da diversidade, embora ainda haja esteriótipos que permeiam esse âmbito. Portanto, torna-se necessária uma intervenção do Ministério dos Direitos humanos e da Cidadania com auxílio dos grandes meios de comunicação, como jornais televisivos, conscientizem a população sobre a importância de abordar as pautas sociais, via entrevistas, propagandas e palestras. Dessa forma, há diminuição do preconceito, e por consequência, dos estereótipos nas propagandas, para que o reflexo da diversidade seja não apenas uma maneira de angariar publico, mas também uma forma de visibilizar, apoiar e fortalecer aqueles que lutam por direitos e reconhecimento.