- 11 Set 2024, 19:02
#133728
Tradicionalmente, os brasileiros saem caracterizados com fantasias durante a comemoração de umas das celebrações mais importantes do ano: o Carnaval. Entretanto, nos últimos tempos, essa época é palco de debates sobre o uso indevido de símbolos culturais, os quais são interpretados como ofensivos para determinados grupos sociais, já que podem perpetuar estereótipos e fortalecer dinâmicas sociais desiguais. A partir desse contexto, torna-se imprescindível entender como o histórico de desinteresse político está relacionado à questão da apropriação cultural, o qual reflete na banalização das raízes preconceituosas da sociedade brasileira.
Em primeiro lugar, é indubitável a influência da negligência governamental na exclusão social de povos que sofrem com a apropriação cultural. Isso ocorre devido a concentração de poder econômico e institucional em uma minoria, as quais representam um núcleo político que gere o Estado como um bem individual, tornando o desenvolvimento populacional em um privilégio. Essa teoria, discutida pelo sociólogo brasileiro Jessé de Souza, denuncia a complexidade do crescimento equitativo no Brasil, visto que a gestão do país age de forma arbitrária, priorizando seus próprios interesses. Dessa forma, ao utilizar em benefício próprio elementos culturais de um povo subalterno não só desrespeita a identidade e os direitos dos grupos originários como também contribui para a inviabilização da exclusão social.
Outrossim, atrelado ao aspecto supracitado, ocorre a manutenção das discriminações no corpo social. Apesar de se apossar de outra cultura, a exploração étnica promove um cenário de indigência e de inferioridade intelectual, os quais são discutidos por Sueli Carneiro em sua teoria de epistemicídio brasileiro. Consoante a autora, ao serem usurpados, sistematicamente, os povos sofrem com a invalidade dos saberes tradicionais e desvalorização de suas lutas históricas, por exemplo, a cultura indígena, que tem seus adornos religiosos, como o cocar, usado como adereços fantasiosos em eventos comemorativos. Logo, devido a um notório preconceito, tais indivíduos tendem a permanecer subversos.
Diante dos panoramas abordados, é nítido que o debate sobre a questão da apropriação cultural no Brasil é relevante e precisa ser difundido entre a população. Portanto, urge, que as instituições educacionais, a exemplo de escolas e faculdades, promovam, por meio de verbas governamentais, campanhas e palestras em seus espaços, a fim de validar a importância da valorização de diferentes culturas, assim, visando garantir a construção de uma mentalidade crítica na coletividade. Ademais, cabe ao Ministério da Cultura promover projetos os quais abrangem o desenvolvimento socioeconômico dos grupos atingidos pelo preconceito estrutural. Com isso, fazendo o país caminhar para um futuro mais igualitário para todos.
Em primeiro lugar, é indubitável a influência da negligência governamental na exclusão social de povos que sofrem com a apropriação cultural. Isso ocorre devido a concentração de poder econômico e institucional em uma minoria, as quais representam um núcleo político que gere o Estado como um bem individual, tornando o desenvolvimento populacional em um privilégio. Essa teoria, discutida pelo sociólogo brasileiro Jessé de Souza, denuncia a complexidade do crescimento equitativo no Brasil, visto que a gestão do país age de forma arbitrária, priorizando seus próprios interesses. Dessa forma, ao utilizar em benefício próprio elementos culturais de um povo subalterno não só desrespeita a identidade e os direitos dos grupos originários como também contribui para a inviabilização da exclusão social.
Outrossim, atrelado ao aspecto supracitado, ocorre a manutenção das discriminações no corpo social. Apesar de se apossar de outra cultura, a exploração étnica promove um cenário de indigência e de inferioridade intelectual, os quais são discutidos por Sueli Carneiro em sua teoria de epistemicídio brasileiro. Consoante a autora, ao serem usurpados, sistematicamente, os povos sofrem com a invalidade dos saberes tradicionais e desvalorização de suas lutas históricas, por exemplo, a cultura indígena, que tem seus adornos religiosos, como o cocar, usado como adereços fantasiosos em eventos comemorativos. Logo, devido a um notório preconceito, tais indivíduos tendem a permanecer subversos.
Diante dos panoramas abordados, é nítido que o debate sobre a questão da apropriação cultural no Brasil é relevante e precisa ser difundido entre a população. Portanto, urge, que as instituições educacionais, a exemplo de escolas e faculdades, promovam, por meio de verbas governamentais, campanhas e palestras em seus espaços, a fim de validar a importância da valorização de diferentes culturas, assim, visando garantir a construção de uma mentalidade crítica na coletividade. Ademais, cabe ao Ministério da Cultura promover projetos os quais abrangem o desenvolvimento socioeconômico dos grupos atingidos pelo preconceito estrutural. Com isso, fazendo o país caminhar para um futuro mais igualitário para todos.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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