- 21 Jul 2023, 17:36
#119498
No filme "Um senhor estagiário" é retratada a história de Ben, um homem aposentado que resolve voltar a trabalhar, e que em virtude da sua idade, acaba sofrendo preconceito nas entrevistas de admissão. Assim como na obra cinematográfica abordada, observa-se que na conjuntura da sociedade brasileira, devido à discriminação e a negligência estatal, há um estigma relacionado à idade, questão que afeta jovens e idosos, tanto no mercado de trabalho, quanto na vida pessoal. Nesse sentido, resta analisar a problemática afim de propor medidas que possam sana-la.
Primeiramente, é de extrema importância analisar como esse tipo de discriminação afeta suas vítimas. Segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), 16,8% dos brasileiros com mais de 50 anos já sofreram algum tipo de preconceito em relação à idade. Tal situação também atinge inúmeros jovens, que em sua maioria são recém formados, e estão em busca de oportunidades para atuar em suas áreas de formação. Por conta da falta de experiência, muitas empresas deixam de dar oportunidades a esses jovens, dando preferência em admitir profissionais com uma carreira mais extensa. Nessa mesma conjuntura, profissionais acima dos 50 anos acabam sendo demitidos, negligenciados e excluídos do mercado de trabalho. Tais circunstâncias são baseadas em esteriótipos enraizados na sociedade, e que se refletem no mundo corporativo. Nesse viés, segundo o IBGE (Instituição Brasileira de Geografia e Estatísticas), muitas das pessoas que sofrem desse preconceito acabam desenvolvendo doenças emocionais como a deperessão, além da sensação de exclusão e desamparo.
Além disso, é importante salientar a enorme negligência do Governo na criação de medidas efetivas que combatam tal discriminação. No artigo 96 do Estatuto do Idoso, é configurado como crime qualquer tipo de ato discriminatório contra idosos. Contudo, é possível observar que tal medida não se faz eficaz em combater tal cenário. Muitos dos indivíduos podem se sentir desamparados pelo próprio contexto de exclusão em que se encontram, optando por não denunciar o crime, ou até mesmo podem não possuir conhecimento sobre seus direitos. Sendo assim, tal situação enquandra um contexto propício para que os casos de preconceito se perpetuem. Nessa conjuntura, segundo as ideias do filósofo Jhon Locke, tal circunstância configura-se como uma violação do "Contrato Social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a liberdade, o respeito e a dignidade, caso que é evidente no país.
Portanto, faz-se necessário que ações precisam ser tomadas pelo Estado. Em primeira instância, cabe ao Governo, em conjunto ao Ministério do Trabalho, por intermédio de políticas públicas, reforçar o direitos dos jovens e idosos - que sofrem preconceito no ambiente de trabalho - afim de garantir que os casos de discriminação sejam efetivamente disseminados. Ademais, cabe ao Ministério das Comunicações, através de propagandas televisivas, estimular os indivíduos à denunciar casos de discriminação etária. Busca-se com essas medidas, acabar com o preconceito e situações como a do Ben.
Primeiramente, é de extrema importância analisar como esse tipo de discriminação afeta suas vítimas. Segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), 16,8% dos brasileiros com mais de 50 anos já sofreram algum tipo de preconceito em relação à idade. Tal situação também atinge inúmeros jovens, que em sua maioria são recém formados, e estão em busca de oportunidades para atuar em suas áreas de formação. Por conta da falta de experiência, muitas empresas deixam de dar oportunidades a esses jovens, dando preferência em admitir profissionais com uma carreira mais extensa. Nessa mesma conjuntura, profissionais acima dos 50 anos acabam sendo demitidos, negligenciados e excluídos do mercado de trabalho. Tais circunstâncias são baseadas em esteriótipos enraizados na sociedade, e que se refletem no mundo corporativo. Nesse viés, segundo o IBGE (Instituição Brasileira de Geografia e Estatísticas), muitas das pessoas que sofrem desse preconceito acabam desenvolvendo doenças emocionais como a deperessão, além da sensação de exclusão e desamparo.
Além disso, é importante salientar a enorme negligência do Governo na criação de medidas efetivas que combatam tal discriminação. No artigo 96 do Estatuto do Idoso, é configurado como crime qualquer tipo de ato discriminatório contra idosos. Contudo, é possível observar que tal medida não se faz eficaz em combater tal cenário. Muitos dos indivíduos podem se sentir desamparados pelo próprio contexto de exclusão em que se encontram, optando por não denunciar o crime, ou até mesmo podem não possuir conhecimento sobre seus direitos. Sendo assim, tal situação enquandra um contexto propício para que os casos de preconceito se perpetuem. Nessa conjuntura, segundo as ideias do filósofo Jhon Locke, tal circunstância configura-se como uma violação do "Contrato Social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a liberdade, o respeito e a dignidade, caso que é evidente no país.
Portanto, faz-se necessário que ações precisam ser tomadas pelo Estado. Em primeira instância, cabe ao Governo, em conjunto ao Ministério do Trabalho, por intermédio de políticas públicas, reforçar o direitos dos jovens e idosos - que sofrem preconceito no ambiente de trabalho - afim de garantir que os casos de discriminação sejam efetivamente disseminados. Ademais, cabe ao Ministério das Comunicações, através de propagandas televisivas, estimular os indivíduos à denunciar casos de discriminação etária. Busca-se com essas medidas, acabar com o preconceito e situações como a do Ben.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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