- 26 Out 2023, 21:08
#123532
O conceito de “Banalidade do Mal”, da socióloga Hannah Arendt, descreve a transformação da crueldade em algo corriqueiro na vida das pessoas. Isso significa que quando atitudes agressivas se tornam frequentes, as pessoas tendem a não mais vê-las como erradas. Similarmente, ao observar o Etarismo na sociedade brasileira certifica-se que a percepção da filósofa assemelha-se com a sociedade contemporânea. Haja visto a persistência do preconceito e da aversão a senioridade no país. Nesse contexto, é válido analisar como a construção de estereótipos pejorativos e a priorização por interesses financeiros, representam desafios para a resolução de tal problemática.
A princípio, é fulcral pontuar a indiferença da sociedade como um dos impulsionadores do problema. Sob essa perspectiva, o físico Albert Einstein afirmou que seria mais simples dividir um átomo do que erradicar preconceitos na sociedade. Paralelamente, no contexto atual, destaca-se a dificuldade no combate as discriminações existentes na coletividade, como por exemplo, a construção de estereótipos pejorativos à terceira idade, visto que o corpo social possui uma visão negativa e preconceituosa dessa parcela social, acerca de suas capacidades físicas, sociais e laborais. Como resultado, a saúde mental dos idosos é afetada, levando a sentimentos de repressão pela comunidade. Logo, devido a um notório preconceito, permanecem excluídos socialmente e com seus direitos negligenciados.
Ademais, os entraves acerca da priorização por interesses financeiros sintetizam outro desafio a ser sanado com urgência. De acordo com o sociólogo Bauman, os valores sociais estão sendo colonizados pela lógica de mercado. Tal teoria se relaciona perfeitamente com a estigmatização dos mais velhos, uma vez que o sistema capitalista presente no país, baseado na força de trabalho/produtividade, contribui para a percepção de que as pessoas idosas não devem ser valorizadas, em vista de suas limitações, já que precisam receber recursos por parte do Estado. Dessa forma, é inaceitável que a situação perdure na corporação brasileira, caso contrário trará ainda mais malefícios para esse povo.
Infere-se, portanto, a necessidade de combater os problemas enfrentados pelo preconceito e a priorização de interesses financeiros, relacionados a senioridade. Para isso é necessário que a comunidade, responsável pelo bem-estar social, e o Estado, como provedor da ordem, ajam de forma respeitosa e sem discriminações. Isso implica em implementar políticas e programas que reforcem os direitos dos idosos, incluindo campanhas nas mídias sociais e palestras nas escolas, destacando a importância dos mais velhos na sociedade. Espera-se, assim, uma realidade mais justa, empática e livre de atitudes agressivas, em contraste com o conceito mencionado por Hannah.
A princípio, é fulcral pontuar a indiferença da sociedade como um dos impulsionadores do problema. Sob essa perspectiva, o físico Albert Einstein afirmou que seria mais simples dividir um átomo do que erradicar preconceitos na sociedade. Paralelamente, no contexto atual, destaca-se a dificuldade no combate as discriminações existentes na coletividade, como por exemplo, a construção de estereótipos pejorativos à terceira idade, visto que o corpo social possui uma visão negativa e preconceituosa dessa parcela social, acerca de suas capacidades físicas, sociais e laborais. Como resultado, a saúde mental dos idosos é afetada, levando a sentimentos de repressão pela comunidade. Logo, devido a um notório preconceito, permanecem excluídos socialmente e com seus direitos negligenciados.
Ademais, os entraves acerca da priorização por interesses financeiros sintetizam outro desafio a ser sanado com urgência. De acordo com o sociólogo Bauman, os valores sociais estão sendo colonizados pela lógica de mercado. Tal teoria se relaciona perfeitamente com a estigmatização dos mais velhos, uma vez que o sistema capitalista presente no país, baseado na força de trabalho/produtividade, contribui para a percepção de que as pessoas idosas não devem ser valorizadas, em vista de suas limitações, já que precisam receber recursos por parte do Estado. Dessa forma, é inaceitável que a situação perdure na corporação brasileira, caso contrário trará ainda mais malefícios para esse povo.
Infere-se, portanto, a necessidade de combater os problemas enfrentados pelo preconceito e a priorização de interesses financeiros, relacionados a senioridade. Para isso é necessário que a comunidade, responsável pelo bem-estar social, e o Estado, como provedor da ordem, ajam de forma respeitosa e sem discriminações. Isso implica em implementar políticas e programas que reforcem os direitos dos idosos, incluindo campanhas nas mídias sociais e palestras nas escolas, destacando a importância dos mais velhos na sociedade. Espera-se, assim, uma realidade mais justa, empática e livre de atitudes agressivas, em contraste com o conceito mencionado por Hannah.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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