Os maus-tratos aos animais são muito comuns no Brasil, cerca de 3 mil bichos por ano são resgatados ou abandonados devido à esse problema. De acordo com a CFMV, muitos desses animais vêm de uma condição precária e habitação disforme. Nesse sentido, a desigualdade social e a baixa escolaridade, que permite a falta de informação das responsabilidades do tratamento ao pet, são questões a serem discutidas.
Em primeira análise, cabe ressaltar as causas que levaram à alta desigualdade social no Brasil. Sabe-se que no período colonial, a escravidão gerou consequências como: racismo estrutural, violência e pobreza. É notório que esses fatores estão interligados com tal tema, pois o problema dos maus-tratos com os animais são ocasionados devido ao caos e a estrutura social mal desenvolvida.
Ademais, é importante salientar a má educação da população mais pobre, que devido à baixa remuneração, não se permite ter o acesso à informações básicas de domesticação. Desse modo, a permanência dessa circunstância pode gerar uma aumento das mortes de animais, consentindo na extinção de uma espécie. Devido à isso a perda da biodiversidade, diminuição do número de recursos naturais e a redução da autorregulação dos ecossistemas serão sequelas dessa conjuntura.
Portanto, uma intervenção faz-se necessária. Para isso, o Governo Federal, que tem o papel de zelar e cuidar do país, deve organizar e financiar ONGS com a função de resgatar animais em situação de risco, e por meio de anúncios e propagandas divulgar o trabalho desses projetos a fim de diminuir os diversos problemas da violência e da desigualdade social. Assim, o país terá uma redução nas mortes dos animais, evitando em um problema ambientsl mais grave.