Inicialmente, o desenvolvimento de favelas no Brasil que surge do crescimento e da distribuição errônea do espaço público, torna-se o berço do crime. Dessa maneira, é evidente que no ordenamento jurídico brasileiro há lutas contra a desigualdade e antijuricidade nas comunidades. Haja vista que, em decorrência do declínio no espaço público, a exemplo das comunidades do Rio de Janeiro, desenvolveram-se grandes favelas como a do complexo da maré e um das maiores favelas do mundo, a comunidade da rocinha. O crime organizado se desenvolve nesse nicho, atraindo crianças, jovens e adolescentes para o tráfico e travando uma guerra civil contra as forças de segurança pública. Destarte, as classes médias e altas fogem desses meios sociais, abrigando-se em bairros e condomínios afastados.
Além disso, os condomínios - bairros de habitação coletiva das classes burguesas - são utilizados por elas para se distanciarem das consequências do declínio e da má distribuição do espaço público. Nesse sentido, condomínios e favelas fazem um contraste da desigualdade social no Brasil, os mais a bastardos se refugiam onde existe lazer e segurança, contudo, os mais desprovidos arriscam suas vidas nos morros e no meio do caos das favelas. Assim, morar em condomínios se tornou um caminho para o lazer e a segurança, mas em contrapartida mostra a falha estatal em observar as garantias constitucionais.
Infere-se, portanto, que o crescimento exponencial das favelas e a omissão pública é o ponto de partida para esse declínio instalado. Nessa perspectiva, a atuação do estado na fiscalização e distribuição de moradias populares para a habitação ordenada das comunidades brasileiras é imprescindível. É necessário que haja demarcações de zonas urbanas, o plano diretor, esse planejamento é indispensável para que o crescimento não se dê de forma desorganizada para as áreas rurais de preservação ambiental. Por conseguinte, a atuação estatal de cuidar e fiscalizar o desenvolvimento das comunidades é o caminho para fomentar bem-estar social, diminuir e promover o bem de todos como prevê a carta magna brasileira.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Embora ainda possa apresentar alguns problemas no desenvolvimento das ideias, o tema, em seu texto, é bem desenvolvido, com indícios de autoria e certa distância do senso comum demonstrando bom domínio do tipo textual exigido.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula de forma mediana as partes do texto com inadequações ou alguns desvios e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora, de forma mediana, pouco consistente, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
Para melhorar a redação, sugiro revisar a clareza e a coesão em algumas partes. Por exemplo, o trecho "o crescimento desregulado nos meios urbanos contribui para o desequilíbrio social" poderia ser mais claro se reescrito como "o crescimento desordenado das áreas urbanas resulta em desigualdade social". Além disso, ao apresentar dados sobre as favelas, é importante evitar generalizações e especificar quais ações estatais são necessárias na proposta de intervenção. Detalhar um agente específico (como uma secretaria municipal) ajudaria a fortalecer essa proposta.
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