Hoje em dia, cerca de 56,25% da população mundial possui acesso à internet, tendo a capacidade de buscar qualquer informação e notícia que desejar, principalmente os jovens, que convivem desde sempre com a internet. No entanto, a internet pode ser tanto uma boa fonte de notícias quanto uma ainda melhor para a propagação de qualquer conhecimento falso. Por isso, é importante refletir sobre sua relação com a educação, seus principais meios de propagação e a melhor forma de lutar contra isso.

Se considerarmos quem é o maior tipo de consumidor, que são os adolescentes e crianças, a melhor forma de espalhar conhecimento falso seria por meio de redes sociais e canais de fofoca ou pelo WhatsApp. Nos dias atuais, cerca de 70% das notícias espalhadas são falsas. Notícias falsas sempre existiram, mas com a criação e o fácil acesso à internet, controlar isso tem sido quase impossível.

Por consequência, essa ampliação tem causado um grande número de desinformados que acreditam nas notícias divulgadas. Isso tem tomado um tamanho tão extraordinário que tem atrapalhado a divulgação de informações médicas, científicas, políticas e de segurança. Um exemplo é o número de pessoas que têm se tornado antivacinas por acreditarem em fake news, o que tem feito doenças quase erradicadas voltarem à tona. Além disso, os adolescentes têm consumido cada vez mais esse tipo de conteúdo, prejudicando todo o seu desenvolvimento acadêmico.

Diante dos fatos apresentados, é de extrema urgência que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), junto com o CISC (Centro Integrado de Segurança Cibernética), em conjunto com os meios midiáticos e as escolas, através de postagens, reportagens em canais de TV e palestras escolares, ensine as pessoas e os jovens a identificar esse tipo de informação e que denunciem para que se possa cortar a raiz do problema. Assim, tornaremos a internet uma fonte segura de informações.