- 31 Jan 2023, 10:48
#108775
⠀⠀Hodiernamente, discute-se muito acerca da religião como ferramenta de discriminação na sociedade brasileira. Ao analisar esse cenário, percebe-se que o maior foco de discriminação vem por parte dos cristãos às outras crenças, principalmente às religiões de matriz africana, ao fim, vê-se necessário entender os danos dessa radicalização de opiniões de cunho religioso traz para o País.
⠀⠀Desde a época da Santa Inquisição, qualquer outra religião que não seja o Cristianismo vem sendo atacada. Dados da Agência Brasil mostram que do ano de 2011 a 2014, das 504 denúncias feitas ao Disque 100, 213 informaram que sua religião foi atacada e, desses casos, 35% tratam-se de matriz africana. Os motivos para isso podem ser resumidos apenas à ignorância, visto que o principal discurso, proferido principalmente pela Igreja Evangélica, é que "essas religiões adoram o Diabo", sendo essa afirmação um completo absurdo e carregada de ignorância.
⠀⠀Posto isso, nota-se que esse tipo de pensamento - e comportamento - é prejudicial para o Brasil como um todo, visto que esses preconceitos segregam o País, além de espalhar ideias errôneas acerca de qualquer outra crença que não tenha o deus cristão como protagonista, dizendo que os seguidores do Candomblé como "satanistas" e "macumbeiros"; os judeus como "avarentos"; etc. Por fim, os cristãos sob a proteção das Sagradas Escrituras, têm também a homofobia; transfobia; antissemitismo e ateísmo como foco nos seus discursos, taxando as pessoas desses grupos como "erradas" e "desviadas", o que gera apenas ódio a quem não merece.
⠀⠀Diante do exposto, nota-se que o uso da religião como ferramenta de discriminação no Brasil tem de ser parado. Portanto, vê-se imprescindível que o Estado, por meio do Poder Legislativo, crie uma Lei que tenha a tipificação do uso da religião como forma para acobertar preconceitos como crime, e tenha uma pena dura, como também, modifique a Lei 12288/2010 (Lei de proteção as religiões de matriz africana e os locais de culto) para que imponha penas severas para quem insulte e/ou ataque a fé e os locais de culto.
⠀⠀Desde a época da Santa Inquisição, qualquer outra religião que não seja o Cristianismo vem sendo atacada. Dados da Agência Brasil mostram que do ano de 2011 a 2014, das 504 denúncias feitas ao Disque 100, 213 informaram que sua religião foi atacada e, desses casos, 35% tratam-se de matriz africana. Os motivos para isso podem ser resumidos apenas à ignorância, visto que o principal discurso, proferido principalmente pela Igreja Evangélica, é que "essas religiões adoram o Diabo", sendo essa afirmação um completo absurdo e carregada de ignorância.
⠀⠀Posto isso, nota-se que esse tipo de pensamento - e comportamento - é prejudicial para o Brasil como um todo, visto que esses preconceitos segregam o País, além de espalhar ideias errôneas acerca de qualquer outra crença que não tenha o deus cristão como protagonista, dizendo que os seguidores do Candomblé como "satanistas" e "macumbeiros"; os judeus como "avarentos"; etc. Por fim, os cristãos sob a proteção das Sagradas Escrituras, têm também a homofobia; transfobia; antissemitismo e ateísmo como foco nos seus discursos, taxando as pessoas desses grupos como "erradas" e "desviadas", o que gera apenas ódio a quem não merece.
⠀⠀Diante do exposto, nota-se que o uso da religião como ferramenta de discriminação no Brasil tem de ser parado. Portanto, vê-se imprescindível que o Estado, por meio do Poder Legislativo, crie uma Lei que tenha a tipificação do uso da religião como forma para acobertar preconceitos como crime, e tenha uma pena dura, como também, modifique a Lei 12288/2010 (Lei de proteção as religiões de matriz africana e os locais de culto) para que imponha penas severas para quem insulte e/ou ataque a fé e os locais de culto.