A obra “ a dominação masculina”de Pierre Bourdieu discute como as estruturas sociais perpetuam a desigualdade de gênero. Uma vez que é levado esse contexto para a sociedade brasileira, destaca-se a representação da mulher na mídia que se conecta
a problemas com a normalização do machismo produzido pela imprensa e a criação de padrões estéticos a mulher.
De início é importante ressaltar o machismo normalizado por instrumentos mediático como promotor desse problema. Segundo Hanna Arendt no seu conceito de banalidade do mal “quando uma atitude agressiva ocorre constantemente as pessoas param de vê-la como errada”. Pode-se observar então que nos dias atuais é habitual a forma que a mídia retrata o machismo através de comerciais e programas como algo comum, o que faz com que a mulher perca cada vez mais posições de poder e visibilidade na imprensa para o homem. Dessa forma fica evidente que é um fato que precisa ser agravado.

Ademais, é válido destacar a criação de padrões estéticos femininos como outro desafio da problemática. Conforme Melanie Martinez retrata no trecho de sua música Msr. Potato Head “ninguém irá te amar se você não for atraente”. Nesse sentido, pode-se observar que a mídia é uma grande causadora desse problema assim que impõe estereótipos de beleza para mulheres em que a grande maioria as sexualizam e objetificam, fazendo com que essa seja a única forma de ser aceita socialmente . Portanto é inadmissível que esse ainda seja um fato contínuo.

Depreende-se portanto, ausência de medidas que amenizem esse problema. Dessa maneira cabe a Secretaria de Política para as Mulheres, órgão que visa promover a igualdade de gênero e desenvolver políticas para as mulheres, trazer formas que melhore essa situação, por meio de denúncias a qualquer interação mediática que infrinja os direitos femininos e postagens na própria mídia que incentivem a equidade entre os homens e mulheres afim de que a feminilidade conquiste posições grandes e de maior visibilidade na imprensa. Sendo assim, será possível melhorar a realidade da desigualdade de gênero nos meios de comunicação social