Segundo o mascote da revista Mad, "Hoje, é preciso mais inteligência e esforço para preencher a declaração de imposto de renda do que para ganhar o próprio rendimento." Logo, mostra a necessidade desse esforço no cenário brasileiro quando se observa o país tendo maior quantidade de impostos e taxas no mundo e todos esses encargos fiscais cobrados diariamente vão à União, mas muitos brasileiros desconhecem sua destinação. Por conseguinte é evidente a importância da educação fiscal no combate à corrupção, sendo assim, a ação dos estudantes na conscientização e engajamento da comunidade na fiscalização dos casos de corrupção e na formação de cidadãos ativos é indispensável para mudar a realidade atual.
Nesse sentido, é fulcral salientar que o filósofo Platão afirma que a corrupção é um mal inerente a todo corpo político. Diante disso é inegável o quanto a falta de instrução tributária afeta o país, visto que segundo o site Agência Brasil o Brasil está na 104ª posição no ranking de corrupção no mundo. Dessa maneira, cabe aos estudantes, sendo o futuro do país, aprender sobre o impacto da diligência no corpo social e partilhar esse conhecimento com os demais para que a sociedade passe a reconhecer a importância da orientação orçamentária e coloque os aprendizados em prática.
Verifica-se ainda que, segundo a afirmação do autor Warren Rudman um cidadão ativo é alguém que nunca se contenta em deixar as coisas como estão. Como resultado, é evidente que a alfabetização financeira torna-se fundamental para a massa populacional colocar essa ideia em constante execução. Dessa forma, o corpo discente, que já está totalmente envolvido nesse quesito, tenha como objetivo aprender e divulgar entre a sociedade os seus direitos e deveres com o intuito de estabelecer uma possível nação consciente.
Tendo em vista os aspectos observados, é necessário que os indivíduos e instituições públicas colaborem para a importância do conhecimento tributário. Contudo, cabe aos estudantes expandir tais informações aprendidas, por meio de debates nas mídias sociais capazes de construir uma prevalência maior. Ao Estado por meio do Ministério da Educação, por sua vez, com o poder de influência maior compete em promover ações que influenciem, os discentes a entender melhor o assunto. Assim, observada a ação conjunta, entre comunidade e poder público, o país conseguirá estabelecer uma pátria lúcida e engajada.