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Por Becvitoriaa
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#130438
Segundo a filósofa Marilena Chauí, a democracia deve ser um sistema de direitos iguais para todos, sem ações que prejudiquem um grupo em prol de outro. Sob essa perspectiva, é possível observar que ideias como as de Chauí muitas vezes estão fora do alcance da própria realidade contemporânea. Um exemplo é a situação da mulher negra, que, além de sofrer com a discriminação racial, enfrenta desafios e empecilhos adicionais, como o desemprego. Para discutir essa questão de maneira ampla, é necessário analisar dois fatores principais: o machismo estrutural e a negligência governamental.

Em primeiro lugar, vale ressaltar que o machismo estrutural é um dos principais fatores que causam situações precárias na sociedade. Ele impede a mulher de se impor e de ocupar seu lugar por direito. Segundo Immanuel Kant, no conceito de "Dignidade Humana", "é dever do ser humano, enquanto ser racional, tratar os demais com respeito, sejam quem forem." No entanto, muitos homens desrespeitam as mulheres quando elas não se conformam às suas expectativas ou quando competem com eles nas mesmas atividades, fazendo-os se sentirem ameaçados. A mulher é frequentemente vista como um objeto ou sem valor, e isso decorre de padrões construídos ao longo do tempo.

Além disso, é fundamental destacar o papel falho do governo frente às situações de discriminação enfrentadas pelas mulheres. A desvalorização da mulher no mercado de trabalho é um exemplo claro disso. Parte das autoridades locais é incapaz de lidar com a democracia já estabelecida. Conforme o filósofo São Tomás de Aquino, "todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmos direitos e deveres." Portanto, é necessário promover uma igualdade social sem impasses que desrespeitem ou prejudiquem o próximo, seja no ambiente de trabalho, em casa, na rua, ou em qualquer outro lugar.

Para enfrentar os desafios que a mulher negra sofre no Brasil, algumas ações devem ser implementadas. O poder público deve prestar solidariedade a cada mulher, especialmente àquelas que sofreram abusos. Além disso, é crucial divulgar informações e enfatizar os direitos conquistados pelas mulheres. Isso pode ser feito por meios de leis que promovam a igualdade social e de campanhas que modifiquem construções sociais de gênero, com o apoio da comunidade e da influência midiática. Com essas atitudes, será possível diminuir a frequência do machismo estrutural e reduzir as dificuldades impostas pela negligência governamental às mulheres.
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