Segundo Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Apesar do Brasil ser um país rico, existe desigualdade entre as regiões por conta negligência governamental e da mídia não oferecer credibilidade com esses grupos. Dessa forma, é imprescindível haver um posicionamento tanto do governo, quanto da mídia, para que o problema não permaneça intrínseco à nação.

Um dos principais fatores para a continuidade dos desafios no que diz a respeito à igualdade entre as regiões no Brasil é a negligência governamental. O Estado, responsável por garantir os direitos previstos na Constituição de 1988, como saúde e educação, muitas vezes falha na criação de políticas públicas eficazes para resolver o problema. Segundo John Locke, o governo existe para proteger os direitos fundamentais dos cidadãos, mas, ao não cumprir essa função, prejudica-se a população. Esse descaso fica evidente em ao se observar o PIB (Produto Interno Bruto) da região norte comparada a região sudeste, agravando ainda mais a situação.

Ademais, outro fator que desencadeia a permanência de um problema em um país, é a ausência de comprometimento por parte da mídia, acerca de um impasse que deve ser minimizado quanto antes. Segundo o escritor Aldous Huxley, os fatos não se tornam inexistentes quando ignorados. Sob essa perspectiva, a ideia supracitada se amplia no âmbito nacional, de tal maneira que a mídia silencia a desigualdade entre os territórios do país, de modo que, os locais afetados por essa negligência, deixam de usufruir da igualdade e direito a todos. Dessa maneira, em razão do silenciamento das mídias de informação, o problema perdura em solo brasileiro.

Portanto, fica evidente que a negligência governamental e a omissão midiática são prejudiciais para a uma devida diminuição da falta de igualdade entre os locais do país, portanto, é necessário mudanças. Por isso, as escolas devem promover campanhas educacionais, por meio de palestras. Nesse sentido, o intuito de tal maneira é conscientizar o maior número de pessoas e, consequentemente, minimizar a desigualdade sofrida entre as diversas regiões do Brasil.