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Por Caiunao
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#130687
O artigo 225 da Constituição Federal de 1988, lei máxima brasileira, prediz, teoricamente, o direito de acesso a um meio ambiente equilibrado, sendo incumbido ao Estado e à população o dever de preservá-lo. No entanto, na prática, percebe-se que tal preceito não é alcançado no Brasil, uma vez que a integridade ambiental é impedida pela poluição intensa das áreas marinhas do país, promovida pela negligência popular e pela superficialidade legislativa. Nesse sentido, medidas capazes de promover uma visão sustentável e de efetivar a aplicação de leis ecológicas são urgidas para viabilizar o devido combate à questão.
Nesse cenário, é válido ressaltar que a falta de compromisso com o cuidado ambiental — reflexo de uma lacuna educativa — atua como estimuladora do problema. Isso acontece porque, assim como apontado pelo filósofo alemão Immanuel Kant, "o homem é aquilo que a educação faz dele", isto é, a formação do cidadão, bem como sua participação social, é moldada, predominantemente, pelos agentes de ensino. Diante dessa perspectiva, percebe-se que a população se desenvolve permeada por uma noçao incompleta da sustentabilidade, uma vez que as instituições educativas, em especial escolas, focam em temas associados ao ambiente terrestre, como o desmatamento, e tangenciam a abordagem da poluição marinha, de forma que o conhecimento acerca desse panorama faz-se raro e pouco profundo e, assim, tornando difícil e distante a ação individual de preservação. Logo, esse viés de urgência é visto e enfrentado pela maioria cidadã com irrelevância.
Ademais, a superficialidade legislativa é outro fator intensificador da problemática. Segundo Lilia Schwatecz, há, na contemporaneidade, uma política de eufemismos vigente, ou seja, tanto as autoridades como suas ferramentas políticas são supérfluas e tendem a minimizar os impasses que afetam a cidadania. Sob essa mesma ótica, a legislação brasileira — especialmente a ambiental — enfrenta um processo de "eufemismo" pelo massivo desconhecimento popular e não é efetivamente aplicada contra contra a poluição de rios e mares, os quais são crimes ambientais sujeitos a coerção. Dessa maneira, uma vez que a proteção ambientalista é aplacada pela precariedsde com a qual é tratada e aplicada na prática, a incúria da população perpetua,se em detrimento da eficácia legislativa. Logo, a ocorrência da contaminação marítima, o descarte de lixo industrial e o despejo do esgoto doméstico nesses locais, por exemplo, é facilitada e não pode ser superada sem um combate a tais causas.
Portanto, medidas para mitigar a negligência social e para tornar eficazes as leis ambientais são urgidas. Para tanto, o Ministério do Meio Ambiente — órgão responsável por agir contra ameaças à integridade ecológica — deve estimular a adoção de comportamentos sustentáveis às pessoas, por meio de uma intervenção na Banca Nacional Comum Curricular (BNCC), adicionando itinerários formativos voltados ao aprofundamento teórico e prático do tema da preservação aquática. Esse agente deve, ainda, promover a fiscalização periódica de rios e mares para aplicar multas a violações ilegais. Tudo isso ocorrerá a fim de validar a Carta Magna.
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Por Caiunao
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#130689
Caiunao escreveu:O artigo 225 da Constituição Federal de 1988, lei máxima brasileira, prediz, teoricamente, o direito de acesso a um meio ambiente equilibrado, sendo incumbido ao Estado e à população o dever de preservá-lo. No entanto, na prática, percebe-se que tal preceito não é alcançado no Brasil, uma vez que a integridade ambiental é impedida pela poluição intensa das áreas marinhas do país, promovida pela negligência popular e pela superficialidade legislativa. Nesse sentido, medidas capazes de promover uma visão sustentável e de efetivar a aplicação de leis ecológicas são urgidas para viabilizar o devido combate à questão.
Nesse cenário, é válido ressaltar que a falta de compromisso com o cuidado ambiental — reflexo de uma lacuna educativa — atua como estimuladora do problema. Isso acontece porque, assim como apontado pelo filósofo alemão Immanuel Kant, "o homem é aquilo que a educação faz dele", isto é, a formação do cidadão, bem como sua participação social, é moldada, predominantemente, pelos agentes de ensino. Diante dessa perspectiva, percebe-se que a população se desenvolve permeada por uma noçao incompleta da sustentabilidade, uma vez que as instituições educativas, em especial escolas, focam em temas associados ao ambiente terrestre, como o desmatamento, e tangenciam a abordagem da poluição marinha, de forma que o conhecimento acerca desse panorama faz-se raro e pouco profundo e, assim, tornando difícil e distante a ação individual de preservação. Logo, esse viés de urgência é visto e enfrentado pela maioria cidadã com irrelevância.
Ademais, a superficialidade legislativa é outro fator intensificador da problemática. Segundo Lilia Schwatecz, há, na contemporaneidade, uma política de eufemismos vigente, ou seja, tanto as autoridades como suas ferramentas políticas são supérfluas e tendem a minimizar os impasses que afetam a cidadania. Sob essa mesma ótica, a legislação brasileira — especialmente a ambiental — enfrenta um processo de "eufemismo" pelo massivo desconhecimento popular e não é efetivamente aplicada contra contra a poluição de rios e mares, os quais são crimes ambientais sujeitos a coerção. Dessa maneira, uma vez que a proteção ambientalista é aplacada pela precariedsde com a qual é tratada e aplicada na prática, a incúria da população perpetua,se em detrimento da eficácia legislativa. Logo, a ocorrência da contaminação marítima, o descarte de lixo industrial e o despejo do esgoto doméstico nesses locais, por exemplo, é facilitada e não pode ser superada sem um combate a tais causas.
Portanto, medidas para mitigar a negligência social e para tornar eficazes as leis ambientais são urgidas. Para tanto, o Ministério do Meio Ambiente — órgão responsável por agir contra ameaças à integridade ecológica — deve estimular a adoção de comportamentos sustentáveis às pessoas, por meio de uma intervenção na Banca Nacional Comum Curricular (BNCC), adicionando itinerários formativos voltados ao aprofundamento teórico e prático do tema da preservação aquática. Esse agente deve, ainda, promover a fiscalização periódica de rios e mares para aplicar multas a violações ilegais. Tudo isso ocorrerá a fim de validar a Carta Magna.
Não sei se vão ver esse comentário antes de corrigirem, mas alguns desvios gramaticais foram erros de digitação, e não de escrita. Então vou dx aqui:

"Precariedsde" - precariedade
"perpetua,se" - perpetua-se

Só encontrei essas até agora, então, se possível, não considerem essas desvios. O resto que possivelmente tem na redação é bem provável que seja desvio mesmo kkkkkk
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Por Caiunao
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#130933
@Jokah123 @lais458
Vocês poderiam pontuar? Não precisa fazer um comentário se não quiserem, sei que dá trabalho.
Faz tempo que tá aqui e ninguém pontuou, ajudaria muito se vocês puderem :(
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Por lais458
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#131027
Estrutura Dissertativo-Argumentativa
- Seu texto segue bem a estrutura dissertativo-argumentativa: introdução com tese clara, desenvolvimento dos argumentos e conclusão com proposta de intervenção. Para melhorar ainda mais, certifique-se de que cada parágrafo esteja claramente conectado ao anterior por meio de conectivos coesivos.

Argumentação Coerente
- Os argumentos são coerentes e bem relacionados ao tema proposto. Você fez um bom uso das citações filosóficas e acadêmicas para embasar suas ideias. Contudo, evite repetir palavras próximas umas das outras (por exemplo: "superficialidade legislativa" aparece duas vezes em curto espaço). Tente variar o vocabulário para manter o texto fluido.

Exemplo: Em vez de "a superficialidade legislativa é outro fator intensificador da problemática", você pode usar "a fragilidade das leis ambientais também contribui significativamente para essa questão".

Recursos Coesivos
- O uso dos recursos coesivos está adequado na maior parte do texto. Porém, há algumas áreas onde a transição entre as ideias poderia ser melhorada:
Exemplo: No início do segundo parágrafo: "Além disso," ou "Adicionalmente," podem ser usados como conectores. "No entanto," pode substituir "Dessa maneira," no terceiro parágrafo para evitar repetição.

Proposta de Intervenção
- Sua proposta é bastante completa! Ela inclui todos os cinco elementos exigidos pelo Enem (agente, ação, modo/meio, efeito e detalhamento). Uma sugestão seria detalhar um pouco mais sobre como essas ações seriam implementadas na prática:

Exemplo: "O Ministério do Meio Ambiente deve estimular comportamentos sustentáveis através da inclusão obrigatória desses temas nos currículos escolares desde o ensino fundamental até o médio."

Continue se dedicando assim! Sua redação já está excelente; apenas alguns ajustes finos farão uma grande diferença!
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