De acordo Com o educador brasileiro, Paulo Freire, a inclusão acontece quando se aprende com as diferenças e não com as igualdades. Porém, no contexto atual do Brasil, diversas pessoas enfrentam desafios para que suas diferentes etnias sejam valorizadas. Nesse sentido, são indispensáveis as discussões acerca desse tema, o qual tem como potencializadores tanto a omissão governamental como também a negligência por parte da sociedade.
Diante desse cenário, é válido citar o descaso estatal em relação aos obstáculos enfrentados diariamente pelos cidadãos que lutam pela preservação de sua cultura. Segundo Jonh Locke, "a função do governo é proteger os direitos de vida, liberdade e propriedade de seus cidadãos." No entanto, a negligência institucional direcionadas a tais pessoas não compre o previsto, uma vez que a falta de investimentos em leis causa dificuldades no âmbito social.
Ademais, é necessário apontar a importância das relações interpessoais como mantedores do estigma social. Nessa lógica, a sociedade é caracterizada como um conjunto de indivíduos autocentrados, que se preocupam apenas com seus próprios interesses e não buscam o bem-estar dos demais. Para Mahatma Gandhi, "a verdadeira medida de qualquer sociedade pode ser encontrada na forma como ela trata os seus membros mais vulneráveis", dessa forma, percebe-se que a ausência de empatia é o principal impulsionador da persistência desse problema no Brasil.
Portanto, conclui-se que ações para mitigar o problema são imprescindíveis. Para tanto, cabe ao governo elaborar um plano sobre o quão importante é a conscientização à valorização da cultura no país. Esse plano deve atingir principalmente o âmbito digital e televisivo, por meio de redes sociais e propagandas. A implantação de políticas públicas é essencial para que regulamentem a preservação da diversidade cultural na República. Assim, será possível a inclusão social, como propõe Paulo.