A violência contra as mulheres ocorre com certeza, pois quando analisamos as questões das politicas publicas que são propostas e até efetivadas e entram em vigor, vemos o oposto ocorrer, ao invés de se adequarem e possuírem o suporte necessário e o acompanhamento pelas delegacias de policia e até mesmo pelo conselho regional de segurança, elas são simplesmente lançadas e dadas como “esquecidas”.
O acompanhamento, seja ele em qualquer vertente, é necessário para que seja efetivo e possua as adequações necessárias para o aprimoramento e para que, em dado momento, sejam questionadas as lacunas na mesma proposta anteriormente.
A liberdade de expressão, por sua vez, sem o dado controle pelas mídias sociais, influenciam diretamente. Uma vez que uma dada plataforma de vídeos, como o Tik Tok abre espaço para comportamentos racistas, misóginos, nazistas (mesmo sendo uma forma de racismo, é importante enfatiza-lo, uma vez que houveram mortes em massa), machistas e por sua vez, a plataforma, com suas diretrizes ineficazes e sem o uso de qualquer IA eficaz para analisar o conteúdo anexado à plataforma, censura e até bane perfis que fazem comentários contra preconceitos e crimes citados anteriormente, basicamente ‘’é sua culpa ser contra o nazistinha que comentou no vídeo”. Concluindo essa colocação, é de importância citar a sexualização de crianças e a normalização do racismo presentes na mesma, uma vez que as denúncias não são analisadas pela plataforma e sequer chegaram a um ser humano.
O Instagram também possui infinitos números de comentários machistas, oprimindo, discriminando e sexualizando as mulheres, objetificando-as frequentemente.
A falta de supervisão por ambas, gigantes no mercado de criação de conteúdo, levanta um alerta para os governos (ou ao menos deveriam), qualquer pessoa pode criar uma nova conta, e destilar ódio, medidas devem ser tomadas, uma vez que a liberdade de expressão é um direito, mas a violência é crime previsto em lei. Além de que, diversos grupos, por sua vez de homens e mulheres (que se autodenominam conservadoras), e isso propaga cada vez mais ódio e torna o grupo de mulheres mais suscetível a violência, uma vez que as políticas públicas não são eficazes, empoderando os homens “conservadores” e que a internet empodera.
Concluo que seja de importância, o ministério que gere e propõe leis na internet usada no Brasil, trabalhe em cima do que são fatos. É fácil encontrar comentários gordofóbicos e machistas, infelizmente é mais fácil do que deveria.
A liberdade de expressão é um direito, mas quando o direito de um individuo esbarra no de outro, é de se questionar seu comportamento na esfera civil e jurídica, se necessário.