Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à Segurança, e ao bem-estar social. Conquanto, a violência contra a mulher impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.
De acordo com o site Cláudia, ao menos 230160 mulheres denunciaram um caso de violência doméstica no Brasil em 2020. Paralelamente a isso, a plataforma Uber divulgou que cerca de 17 milhões de mulheres foram agredidas no ano de 2021 e 25% delas apontam a falta de autonomia financeira como o principal agravante.
Faz-se mister, ainda, salientar a falta de medidas públicas como impulsionador do Problema. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e económicas é a característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Diante de tal contexto,no dia 7 de agosto de 2006, foi criada a lei n° 11340, conhecida popularmente como " lei Maria da Penha ". Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor.
Em suma, para combater essa adversidade, é necessário que o Ministério da Educação, com o auxílio de escolas, promova campanhas, em diversas mídias de massa que mostrem a importância do zelo e respeito com as mulheres, além disso, é necessário que o governo melhore a penalidade dos dos agressores, a fim de se fazer justiça. Dessa forma, o Brasil poderia superar a violência contra a mulher, e fazer jus a Declaração Universal dos Direitos Humanos.