Na obra "Utopia" de Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de problemas e conflitos. No entanto, o que se observa na realidade atual é o oposto do que o autor prega, uma vez que a violência contra pessoas idosos no Brasil apresenta barreiras, nas quais dificultam a concretização do plano de More. Com isso, emerge um problema sério em virtude da ineficiência governamental e da insuficiência legislativa. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim de um bom funcionamento da sociedade.

Dessa forma, em primeira análise, a ineficiência governamental é um desafio presente na problemática. Segundo o pensador Thomas Hobbes o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades, a violência contra pessoas idosas no país tem aumentado e as vítimas permanecem sem o amparo necessário. Desse modo, faz-se necessária a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.

Ademais, é imperativo ressaltar a insuficiência legislativa como promotora do problema. De acordo com dados do IBGE, as pessoas idosas irão compor 29% da população brasileira. Partindo desse pressuposto, a falta de leis de proteção aos idosos é um problema que auxilia na impunidade e invisibilidade das agressões sofridas por idosos e a na má qualidade de vida dessa parte da população que permanece sem auxílio.

Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Dessarte, com o intuito de mitigar a violência contra pessoas idosas no Brasil, necessita-se que o Tribunal de Contas da União direcione capital, que por intermédio do Governo Federal, será revertido na criação de políticas públicas, que implementarão mais leis contra a violência contra idosos e a criação de programas de amparo a estes indivíduos. Desse modo, o impacto da problemática se atenuará e a coletividade alcançará a Utopia de More.