- 27 Out 2022, 17:51
#101990
O conceito de “Cidadanias Mutiladas, do geógrafo brasileiro Milton Santos, explicita que a democracia só é efetiva quando atinge a totalidade da população. A partir dessa perspectiva, é possível observar que a realidade contemporânea brasileira se distancia desse ideal democrático, visto que muitas vezes pessoas idosas ainda são vítimas de violência no Brasil. Desse modo, é essencial analisar os principais propulsores desse contexto hostil: uma carência no que se refere a uma abordagem do tema no ambiente escolar e a falta de holofotes midiáticos sobre o problema.
Dessa forma, torna-se evidente que a omissão dos sistema de ensino cristaliza tal problemática do idoso no nosso país. Isso ocorre porque observa-se a deterioração do papel formador do jovem na escola, visto que a ingerência governamental prevê uma educação que limita a instituição social, de modo que a sociedade não esteja preparada para lidar com a questão e, muito menos, propor caminhos para combater essa realidade de maltratos que é vivência de inúmeros idosos em nossa nação. Essa situação encontra forças no ensaio Pedagogia do Oprimido, cunhado pelo pedagogo brasileiro Paulo Freire, o qual caracteriza o ambiente escolar como uma ferramenta de opressão que não habilita o sujeito para a convivência em sociedade, como nas situações representadas nesse trágico tema envolto entre os mais velhos.
Além disso, é inegável como a manipulação midiática alicerça o problema citado. Isso acontece porque os veículos de comunicação, pautadas em uma perspectiva lucrativa, valorizam o engajamento de seus conteúdos, marginalizando, assim, a abordagem de situações que não evocam a atenção do público, tal como acontece com os problemas sociais sem visibilidade. Dessa maneira, a análise da conjuntura precária, que cerca o fato vivenciado por diversas pessoas de idade mais avançada no Brasil, é silenciada na mídia por não ser um assunto atrativo e que envolva a maior parte do público-alvo desses veículos. Essa reflexão encontra forças na afirmação de Zigmunt Bauman, para quem “Na era da informação, a invisibilidade é equivalente à morte.” já que a pouca visibilidade midiática direcionada para esse tema leva à uma maior frequência de casos que envolvam atos violentos contra os mais velhos.
É evidente, portanto, a necessidade de medidas que solucionem tamanho desafio. Por isso, o Ministério Público – órgão responsável pela defesa dos interesses sociais – deve, por meio da fiscalização da aplicação dos poderes estatais, pressionar o Estado no que se refere ao aporte de infraestrutura ao setor que oferta um meio para a solução desta questão, como os veículos de mídia de nosso país, a fim de que cada vez mais a queda de tais casos cruéis ocorridos com idosos seja ampliado para as diversas regiões do país. Ademais, as instituições escolares publicas e privadas devem, por intermédio de palestras, instruir os alunos acerca da importância do respeito e do quão é necessária a boa convivência com os mais velhos, com o objetivo de minimizar a inviabilização desse triste quadro e com isso, estimular atitudes combativas a conjuntura de indivíduos vítimas dessa tribulação. Assim, o ideal do geógrafo Milton Santos será, de fato, uma realidade no país.
Dessa forma, torna-se evidente que a omissão dos sistema de ensino cristaliza tal problemática do idoso no nosso país. Isso ocorre porque observa-se a deterioração do papel formador do jovem na escola, visto que a ingerência governamental prevê uma educação que limita a instituição social, de modo que a sociedade não esteja preparada para lidar com a questão e, muito menos, propor caminhos para combater essa realidade de maltratos que é vivência de inúmeros idosos em nossa nação. Essa situação encontra forças no ensaio Pedagogia do Oprimido, cunhado pelo pedagogo brasileiro Paulo Freire, o qual caracteriza o ambiente escolar como uma ferramenta de opressão que não habilita o sujeito para a convivência em sociedade, como nas situações representadas nesse trágico tema envolto entre os mais velhos.
Além disso, é inegável como a manipulação midiática alicerça o problema citado. Isso acontece porque os veículos de comunicação, pautadas em uma perspectiva lucrativa, valorizam o engajamento de seus conteúdos, marginalizando, assim, a abordagem de situações que não evocam a atenção do público, tal como acontece com os problemas sociais sem visibilidade. Dessa maneira, a análise da conjuntura precária, que cerca o fato vivenciado por diversas pessoas de idade mais avançada no Brasil, é silenciada na mídia por não ser um assunto atrativo e que envolva a maior parte do público-alvo desses veículos. Essa reflexão encontra forças na afirmação de Zigmunt Bauman, para quem “Na era da informação, a invisibilidade é equivalente à morte.” já que a pouca visibilidade midiática direcionada para esse tema leva à uma maior frequência de casos que envolvam atos violentos contra os mais velhos.
É evidente, portanto, a necessidade de medidas que solucionem tamanho desafio. Por isso, o Ministério Público – órgão responsável pela defesa dos interesses sociais – deve, por meio da fiscalização da aplicação dos poderes estatais, pressionar o Estado no que se refere ao aporte de infraestrutura ao setor que oferta um meio para a solução desta questão, como os veículos de mídia de nosso país, a fim de que cada vez mais a queda de tais casos cruéis ocorridos com idosos seja ampliado para as diversas regiões do país. Ademais, as instituições escolares publicas e privadas devem, por intermédio de palestras, instruir os alunos acerca da importância do respeito e do quão é necessária a boa convivência com os mais velhos, com o objetivo de minimizar a inviabilização desse triste quadro e com isso, estimular atitudes combativas a conjuntura de indivíduos vítimas dessa tribulação. Assim, o ideal do geógrafo Milton Santos será, de fato, uma realidade no país.