- 11 Fev 2023, 15:30
#109383
A Constituição Federal de 1988, regimento de maior influência nos campos legislativo e judiciário brasileiro, estabelece o usufruto igualitário de direitos, inerente à etnia, sexo ou faixa etária. Paralelamente a isto, observa-se a privação destes direitos para os idosos, parcela crescente da população brasileira. Tal problema, causa dos abuso e negligência presentes na sociedade, resulta de duas causas: a desvalorização do idoso, visto como um ser incapaz, e por conseguinte, indesejado em meio social, e o descaso do poder estatal, débil na idealização e execução de leis que preservem a vida dos mais velhos.
Nesta conjuntura, cita -se também o Estatuto do Idoso, que condena quaisquer atos ofensivos à integridade física e psicológica do idoso. Contrário a isto, é conspícua a supracitada ineficiência do Estado, que constantemente invisibiliza a população de idade mais avançada, assim falhando em sua respectiva proteção e garantia de direitos, notavelmente escassos na sociedade.
Ademais, tem-se o o sociólogo Émile Durkheim e sua teoria de teia social. Ao demonstrar a concepção de que todos os indivíduos se interligam numa sociedade, exercendo suas funções e ajudando uns aos outros, vê -se a não aplicação deste conceito na prática, onde os idosos, vítimas de preconceitos acerca de suas capacidades e valor, são violentados e negligenciados, reforçando ainda mais a desvalorização de suas mentes e corpos.
Assim sendo, faz-se essencial que o Estado, com destaque para os Ministérios da Educação e Cultura, em conjunto à mídia, principal propagadora de informações, desmistifique a imagem pejorativa associada ao idoso, mostrando -o como cidadão integrante da sociedade, com voz ativa em todos os setores sociais e políticos. Nisto, torna-se necessária a mudança nos âmbitos legislativo e judiciário no que tange à coibição de maus tratos ou abusos, por meio da criação de leis que permitam o maior engajamento do idoso em meio social, bem como sua proteção.
Nesta conjuntura, cita -se também o Estatuto do Idoso, que condena quaisquer atos ofensivos à integridade física e psicológica do idoso. Contrário a isto, é conspícua a supracitada ineficiência do Estado, que constantemente invisibiliza a população de idade mais avançada, assim falhando em sua respectiva proteção e garantia de direitos, notavelmente escassos na sociedade.
Ademais, tem-se o o sociólogo Émile Durkheim e sua teoria de teia social. Ao demonstrar a concepção de que todos os indivíduos se interligam numa sociedade, exercendo suas funções e ajudando uns aos outros, vê -se a não aplicação deste conceito na prática, onde os idosos, vítimas de preconceitos acerca de suas capacidades e valor, são violentados e negligenciados, reforçando ainda mais a desvalorização de suas mentes e corpos.
Assim sendo, faz-se essencial que o Estado, com destaque para os Ministérios da Educação e Cultura, em conjunto à mídia, principal propagadora de informações, desmistifique a imagem pejorativa associada ao idoso, mostrando -o como cidadão integrante da sociedade, com voz ativa em todos os setores sociais e políticos. Nisto, torna-se necessária a mudança nos âmbitos legislativo e judiciário no que tange à coibição de maus tratos ou abusos, por meio da criação de leis que permitam o maior engajamento do idoso em meio social, bem como sua proteção.