- 13 Fev 2023, 16:54
#109586
A terceira idade é uma das partes integrantes do ciclo da vida, o que significa dizer que deve ser tratada com naturalidade, não com desprezo ou barbárie. Em sociedades de tradição oral, a figura do ancião é vista com respeito por significar sabedoria, experiência. No entanto, apesar de no Brasil a população ser madura etariamente, está em desacordo com as estatísticas que revelam violências várias porque cada vez mais, em panorama mundial, pessoas são tratadas como objetos e objetos, como pessoas.
Karl Marx já havia previsto essa inversão de valores. Indo contra valorizar o que se tem em prol do que se é, resgata a humanidade para além da coisa. O mundo predominantemente capitalista, predatório, onde o que nem chega a ser velho é descartado, revela o quão a mentalidade padrão tende à mesquinhez, esquecendo-se, ou ignorando, que não se trata um ser humano como a versão desatualizada dum modelo de aparelho celular.
Tempos líquidos, em que "o óbvio precisa ser dito". As relações fluidas não têm paciência para apreciar o que os sulcos na face representam, e compreender que, respeitar e cuidar do indivíduo idoso, é tratar a si mesmo com responsabilidade no futuro.
Dado o exposto, induz-se que a questão da violência contra o idoso transcende o ato em si, tendo sido necessária a avaliação ampla a fim de identificar as problemáticas e propor medidas para saná-las. Sendo assim, que a família, base da construção do homem, seja constantemente relembrada dos valores humanísticos universais, para que indivíduos dela provenientes possam contribuir para um resgate do que é belo, justo e bom. Além, também, do Estado, com medidas punitivas, agravar a pena dos criminosos - por se tratar de crime contra à vida - e, concomitante, ressocializá-los, porque não há perspectiva de progresso moral num país onde haja penitenciárias repletas de possíveis reincidentes.
Karl Marx já havia previsto essa inversão de valores. Indo contra valorizar o que se tem em prol do que se é, resgata a humanidade para além da coisa. O mundo predominantemente capitalista, predatório, onde o que nem chega a ser velho é descartado, revela o quão a mentalidade padrão tende à mesquinhez, esquecendo-se, ou ignorando, que não se trata um ser humano como a versão desatualizada dum modelo de aparelho celular.
Tempos líquidos, em que "o óbvio precisa ser dito". As relações fluidas não têm paciência para apreciar o que os sulcos na face representam, e compreender que, respeitar e cuidar do indivíduo idoso, é tratar a si mesmo com responsabilidade no futuro.
Dado o exposto, induz-se que a questão da violência contra o idoso transcende o ato em si, tendo sido necessária a avaliação ampla a fim de identificar as problemáticas e propor medidas para saná-las. Sendo assim, que a família, base da construção do homem, seja constantemente relembrada dos valores humanísticos universais, para que indivíduos dela provenientes possam contribuir para um resgate do que é belo, justo e bom. Além, também, do Estado, com medidas punitivas, agravar a pena dos criminosos - por se tratar de crime contra à vida - e, concomitante, ressocializá-los, porque não há perspectiva de progresso moral num país onde haja penitenciárias repletas de possíveis reincidentes.