- 02 Jul 2024, 19:47
#131003
A Constituição federal, promulgada em 1988, prevê no artigo 6° que todos os cidadãos brasileiros possuem o direito à segurança, no entanto, a violência contra os idosos se torna um impasse para que tal norma seja concretizada. Assim tendo em vista que é crucial notabilizar a omissão da máquina pública e a negligência social.
Diante desse cenário denuncia-se o descaso estatal como principal agravante do problema. Nesse viés na obra "Manuscritos Econômicos - Filosóficos", de Karl Marx, destaca-se a ideia de que o homem só é notado pelo Estado enquanto produz para o capital. De maneira análoga à obra de Marx, pode-se associar este pensamento com a realidade da população madura, visto que por não serem mais aptos a colaborar na produção do capital são negligenciados pelo governo, o que consequentemente agrava a desvalorização desse grupo.
É necessário, além disso, discutir a cerca da displicência do corpo social e seu efeito. Acerca disso, é oportuno rememorar a ideia de Banalidade do Mal, da Anna Arendt, segundo a qual quando atos de maldade ocorrem com frequência a sociedade para de os enxergar como algo errado. Tal pensamento está intimamente ligado à realidade brasileira, visto que agressão aos seniores é um problema normalizado pela sociedade. Por conseguinte, isso pode acarretar no silenciamento das vítimas.
Logo observa-se a necessidade de atenuar os desafios relacionados à agressão sofrida pelos idosos. Para tanto cabe ao Estado, garantidor dos direitos fundamentais, promover políticas públicas que garantam seus direitos, tais medidas devem ser feitas por meio da capacitação de assistentes sociais para reconhecer e saber como atuar nesses casos, a fim de ajudar as vítimas desses maus tratos. Outrossim, junto a mídia, também deve disseminar a problemática e os meios de denúncia, através de propagandas e anúncios, com o fito de conscientizar a população e os instruir a lidar com esses casos. Somente assim, a população idosa teria os direitos garantidos da Carta Magna.
Diante desse cenário denuncia-se o descaso estatal como principal agravante do problema. Nesse viés na obra "Manuscritos Econômicos - Filosóficos", de Karl Marx, destaca-se a ideia de que o homem só é notado pelo Estado enquanto produz para o capital. De maneira análoga à obra de Marx, pode-se associar este pensamento com a realidade da população madura, visto que por não serem mais aptos a colaborar na produção do capital são negligenciados pelo governo, o que consequentemente agrava a desvalorização desse grupo.
É necessário, além disso, discutir a cerca da displicência do corpo social e seu efeito. Acerca disso, é oportuno rememorar a ideia de Banalidade do Mal, da Anna Arendt, segundo a qual quando atos de maldade ocorrem com frequência a sociedade para de os enxergar como algo errado. Tal pensamento está intimamente ligado à realidade brasileira, visto que agressão aos seniores é um problema normalizado pela sociedade. Por conseguinte, isso pode acarretar no silenciamento das vítimas.
Logo observa-se a necessidade de atenuar os desafios relacionados à agressão sofrida pelos idosos. Para tanto cabe ao Estado, garantidor dos direitos fundamentais, promover políticas públicas que garantam seus direitos, tais medidas devem ser feitas por meio da capacitação de assistentes sociais para reconhecer e saber como atuar nesses casos, a fim de ajudar as vítimas desses maus tratos. Outrossim, junto a mídia, também deve disseminar a problemática e os meios de denúncia, através de propagandas e anúncios, com o fito de conscientizar a população e os instruir a lidar com esses casos. Somente assim, a população idosa teria os direitos garantidos da Carta Magna.