A violência contra o idoso pode ser definida como um problema social global que afeta a saúde e os direitos humanos de milhões de idosos em todo o mundo. O abuso de idosos acontece sem reconhecimento ou resposta, pois, até recentemente, essa grave questão social era escondida da vista pública e tratada como um assunto privado.
Ainda hoje, o abuso de idosos continua sendo um tabu, subestimado e ignorado pelas sociedades, diante disso todos os anos é realizada a campanha do junho Violeta, mês escolhido para marcar o Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, criado no ano de 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Independentemente do tipo de abuso, certamente resultará em sofrimento desnecessário, lesão ou dor, perda ou violação dos direitos humanos e uma redução na qualidade de vida do idoso.
A mais comum das violências contra as pessoas idosas são a negligência, quando os responsáveis deixam de oferecer os cuidados básicos, o abandono vem em seguida, há ainda a violência física, quando é usada a força para obrigar os idosos a fazerem o que não desejam, ferindo, provocando dor, incapacidade, ou até a morte. E a mais sutil das violências, a psicológica ou emocional e por último e não menos importante a violência financeira ou material.
Segundo o art. 230. Da Constituição Federal de 1988, "A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida".
Portanto, é importante ressaltar que nenhum tipo de violência deve passar despercebida ou impune, dessa forma, devem ser procurados locais para orientação ou denúncia como, por exemplo, delegacias, unidades municipais de saúde, disque 100 (Direitos Humanos), entre outros.