Na obra cinematográfica “Spirit: O cordel indomável”, conta a história de um cavalo que foi captura severamente por um grupo de homens, sendo torturado, de todas as formas, para que se submeta às vontades humanas. A partir dessa analogia, entende-se que o abandono e maus-tratos aos animais afetam a humanidade, abrangendo o Brasil. Nesse sentido, entende-se que a violência entre o ser humano e o animal e a objetificação dos animais como causas desse desafio.
Nessa perspectiva, vale ressaltar que é crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais. Sobre isso, para Paulo Freire “A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora.” Nesse viés, a violência não é sinal de superioridade ou poder, e sim de fraqueza por não conseguir resolver problemas de uma forma pacifica. Com isso é essencial as leis para evitar esses maus-tratos contra os animais.
Além disso, usar animais como forma de entretenimento e lucro é um dos grandes problemas de maus-tratos aos animais. Segundo Alice Walker, “Os animais existem por suas próprias razões. Eles não foram feitos para os humanos, assim como as mulheres não foram feitas para os homens e os negros não foram feitos para os brancos.” Assim, mostra que os animais não foram feitos como distração para os humanos. Por conseguinte, é de extrema importância que a sociedade denuncie situações de abuso contra os animais.
Diante do exposto, sobre abandono e maus-tratos aos animais como propensão do brasileiro à objetificação da vida, observa-se a importância das ações do Estado e das instituições educacionais. Para isso, o Estado brasileiro, entidade promotora do bem-estar social, deve implementar leis por meio de projetos propostos pelo Congresso, com o objetivo de promover os direitos dos animais e combater a violência e o abuso contra os mesmos. A partir dessa ação, espera-se que os direitos dos animais sejam de fato concretizados no Brasil pela força do Estado, garantindo sua liberdade e proteção.