- 15 Abr 2024, 12:34
#128553
Na série "The handmaid's tale", onde as Aias são as únicas mulheres férteis na sociedade, sendo consideradas como objetos reprodutivos para as esposas e seus maridos pra terem filhos. Todos os meses em seus períodos férteis, as Aias são obrigadas a participarem de uma cerimônia, onde são estrupadas pelos seus comandantes. Onde se baseava em uma interpretação distorcida da passagem bíblica de Lia e Raquel, onde servos férteis podem dar filhos a casais inférteis.
Saindo da ficção e voltando pra realidade, onde uma criança de 10 anos engravidou depois de ser estrupada pelo tio. A menina deu entrada no hospital com a mãe em 2020, sentindo fortes dores abdominais. Nos exames constava que ela estava grávida de 22 semanas. Colocando em prática o artigo 128, no qual não pune o aborto praticado por médicos em duas situações: se não há outro meio de salvar a vida da gestante e por estrupo. Enquanto era realizada a cirurgia, se reuniam à frente do hospital protestantes pró-vida, pedindo para que o médico não realiza-se o aborto na criança.
No Brasil o aborto praticado de forma ilegal é crime, seguindo os artigos 124 a 127 do código penal, recebendo uma penalidade de 1 a 10 anos de prisão para a gestante e para quem realizar o ato. Tendo em vista que muitas mulheres possuem relações íntimas sem utilizar nenhum método contraceptivo, sendo que várias delas não têm o conhecimento adequado sobre o assunto e outras simplesmente não dão dívida importância, ambas acabam tendo uma gravidez indesejada. Muitas mulheres ao se encontrarem nessa situação optam por realizar o aborto em clínicas clandestinas, na qual muitas acabam falecendo por conta desses procedimentos ilegais. As que possuem altos recursos financeiros viajam para países em que o aborto é permitido e realizam o procedimento. Esse problema reflete como a desigualdade social impacta as mulheres precarizadas e vulneráveis.
É necessário que o Ministério da Saúde, órgão responsável pela saúde brasileira, forneça apoio hospitalar e psicológico para essas pacientes, postos de saúde ofereçam além dos preservativos gratuitos mas também pílulas do dia seguinte, palestras em comunidades carentes sobre educação sexual e denúncias de caso de estupro, para que a vítima não se sinta desamparada.
Saindo da ficção e voltando pra realidade, onde uma criança de 10 anos engravidou depois de ser estrupada pelo tio. A menina deu entrada no hospital com a mãe em 2020, sentindo fortes dores abdominais. Nos exames constava que ela estava grávida de 22 semanas. Colocando em prática o artigo 128, no qual não pune o aborto praticado por médicos em duas situações: se não há outro meio de salvar a vida da gestante e por estrupo. Enquanto era realizada a cirurgia, se reuniam à frente do hospital protestantes pró-vida, pedindo para que o médico não realiza-se o aborto na criança.
No Brasil o aborto praticado de forma ilegal é crime, seguindo os artigos 124 a 127 do código penal, recebendo uma penalidade de 1 a 10 anos de prisão para a gestante e para quem realizar o ato. Tendo em vista que muitas mulheres possuem relações íntimas sem utilizar nenhum método contraceptivo, sendo que várias delas não têm o conhecimento adequado sobre o assunto e outras simplesmente não dão dívida importância, ambas acabam tendo uma gravidez indesejada. Muitas mulheres ao se encontrarem nessa situação optam por realizar o aborto em clínicas clandestinas, na qual muitas acabam falecendo por conta desses procedimentos ilegais. As que possuem altos recursos financeiros viajam para países em que o aborto é permitido e realizam o procedimento. Esse problema reflete como a desigualdade social impacta as mulheres precarizadas e vulneráveis.
É necessário que o Ministério da Saúde, órgão responsável pela saúde brasileira, forneça apoio hospitalar e psicológico para essas pacientes, postos de saúde ofereçam além dos preservativos gratuitos mas também pílulas do dia seguinte, palestras em comunidades carentes sobre educação sexual e denúncias de caso de estupro, para que a vítima não se sinta desamparada.