- 13 Set 2024, 19:48
#133841
Por certo, a harmonia social é um estado que depende do bom funcionamento das instituições públicas. Destarte, o abuso de poder, praticado neste âmbito, é um problema que evoca urgente solução, pois promove o descrédito dos órgãos governamentais e acentua a ocorrência de atos de desordem, a exemplo do justiçamento. Nesse sentido, é válido notar que a existência dessa questão é sustentada pela ineficácia das leis vigentes e por uma concepção distorcida a respeito dos cargos exercidos.
Desse modo, é imperioso atentar que a inexistência de leis eficazes permite a perpetuação desse tema no meio social através do sentimento de impunidade. Apesar da instauração da lei contra o abuso de poder, que classifica e pune práticas dessa natureza, tal questão ainda se mostra longe de ser erradicada, uma vez que o histórico de medidas desse tipo se apresentou incapaz de alcançar o objetivo proposto. Em razão disso, a ação de novas legislações é mitigada pelo destemor presente nos infratores, que enxergam na recorrente falta de punição um incentivo para o cometimento de suas violações. Dessa forma, é normatizada a ideia de uso das funções públicas de forma excessiva e destoante de sua finalidade original.
Outrossim, destaca-se como responsável pela manutenção do supracitado contexto o entendimento errático referente as atribuições concernentes às posições desempenhadas. Conforme a declaração universal dos direitos humanos, todos os homens são iguais em dignidade e direito. Contudo, a conduta de indivíduos que utilizam o poder público para o benefício próprio reflete uma mentalidade que diverge do artigo 1º da declaração da organização das nações unidas (ONU) e denota uma disposição mental que pretere as verdadeiras incumbências do cargo exercido. Em decorrência disso, interesses pessoais são colocados a frente do bem comum, prejudicando assim a dinâmica social.
Por fim, é conspícuo que essa conjuntura é nociva à sociedade e precisa ser sanada. Para tanto, é imprescindível a ação do governo federal brasileiro visando a repressão dessas práticas mediante edição de leis pertinentes que agravem as punições para tais infrações. Como também, através da educação da população por meio de campanhas publicitárias que objetivem capacita-la a identificação de tais condutas e a conseguinte denúncia nas instâncias responsáveis. Dessa maneira, os infratores seriam desestimulados a incorrerem nesse crime e a normalização do mesmo erradicada.
Desse modo, é imperioso atentar que a inexistência de leis eficazes permite a perpetuação desse tema no meio social através do sentimento de impunidade. Apesar da instauração da lei contra o abuso de poder, que classifica e pune práticas dessa natureza, tal questão ainda se mostra longe de ser erradicada, uma vez que o histórico de medidas desse tipo se apresentou incapaz de alcançar o objetivo proposto. Em razão disso, a ação de novas legislações é mitigada pelo destemor presente nos infratores, que enxergam na recorrente falta de punição um incentivo para o cometimento de suas violações. Dessa forma, é normatizada a ideia de uso das funções públicas de forma excessiva e destoante de sua finalidade original.
Outrossim, destaca-se como responsável pela manutenção do supracitado contexto o entendimento errático referente as atribuições concernentes às posições desempenhadas. Conforme a declaração universal dos direitos humanos, todos os homens são iguais em dignidade e direito. Contudo, a conduta de indivíduos que utilizam o poder público para o benefício próprio reflete uma mentalidade que diverge do artigo 1º da declaração da organização das nações unidas (ONU) e denota uma disposição mental que pretere as verdadeiras incumbências do cargo exercido. Em decorrência disso, interesses pessoais são colocados a frente do bem comum, prejudicando assim a dinâmica social.
Por fim, é conspícuo que essa conjuntura é nociva à sociedade e precisa ser sanada. Para tanto, é imprescindível a ação do governo federal brasileiro visando a repressão dessas práticas mediante edição de leis pertinentes que agravem as punições para tais infrações. Como também, através da educação da população por meio de campanhas publicitárias que objetivem capacita-la a identificação de tais condutas e a conseguinte denúncia nas instâncias responsáveis. Dessa maneira, os infratores seriam desestimulados a incorrerem nesse crime e a normalização do mesmo erradicada.
Comentários
1. Competência 1 (Domínio da Norma-Padrão):
O texto apresenta bom domínio da norma culta, mas há alguns deslizes que comprometem a nota máxima. Por exemplo, no trecho "referente as atribuições", há uma crase ausente – o correto seria "referente às atribuições". Outro erro ocorre na frase "capacita-la a identificação", em que o correto seria "capacita-la à identificação", pois há crase antes de palavra feminina. Além disso, o uso de "Como também" no início de uma oração é inadequado, pois cria uma quebra sintática. O correto seria apenas "Também" ou reestruturar a frase. Esses erros, embora pontuais, somam mais de três ocorrências e, por isso, a nota foi reduzida.
2. Competência 2 (Compreensão da Proposta):
O texto compreende bem o tema proposto e o desenvolve de maneira adequada dentro da estrutura dissertativa-argumentativa. Há uma clara introdução, desenvolvimento e conclusão, com foco no abuso de poder e autoridade no Brasil. O autor demonstra bom conhecimento do tema e articula os argumentos de maneira coerente, sem fugir da proposta. A nota é máxima nesta competência.
3. Competência 3 (Seleção e Organização de Argumentos):
O texto apresenta bons argumentos, como a ineficácia das leis e a distorção da concepção dos cargos públicos. No entanto, falta maior aprofundamento em alguns pontos. Por exemplo, a questão da "mentalidade errática" poderia ser mais detalhada, assim como a análise sobre o impacto das campanhas educativas. Além disso, a argumentação sobre a ineficácia das leis vigentes poderia ser reforçada com dados concretos ou exemplos históricos. Esses pequenos ajustes impedem a nota máxima.
4. Competência 4 (Coesão e Coerência):
A coesão do texto é, em geral, bem trabalhada, com conectivos adequados entre as ideias. No entanto, há algumas falhas que afetam a fluidez, como o uso de "Como também" no início da frase, que prejudica a ligação com o período anterior. Além disso, a repetição de termos como "normatizada" e "destoante" poderia ser evitada, utilizando sinônimos para enriquecer o texto. Apesar desses pequenos deslizes, a coerência geral do texto é mantida.
5. Competência 5 (Elaboração de Proposta de Intervenção):
A proposta de intervenção está presente e contempla todos os elementos exigidos (agente, ação, meio e finalidade). O governo federal é indicado como agente, e há a sugestão de edição de leis e campanhas educativas como ações. No entanto, a proposta poderia ser mais detalhada, especialmente no que diz respeito às campanhas educativas, que são mencionadas de forma superficial. Explicar como essas campanhas seriam veiculadas ou quais públicos seriam priorizados poderia elevar a nota nesta competência.
Sugestões de Melhoria:
- Competência 1: Revise o uso de crase e evite construções que podem gerar quebras sintáticas, como o uso de "Como também" no início de frases. Uma leitura atenta ou o uso de ferramentas de revisão podem ajudar a identificar esses detalhes.
- Competência 3: Para fortalecer a argumentação, inclua exemplos concretos, como casos históricos ou dados estatísticos que reforcem a análise sobre a ineficácia das leis. Detalhar melhor o argumento sobre a "mentalidade errática" em relação aos cargos públicos também contribuiria para uma argumentação mais robusta.
- Competência 4: Evite a repetição de palavras e conectivos. Utilize sinônimos ou reestruture as frases para melhorar a fluidez. Substitua "Como também" por "Além disso" ou "Ademais" para evitar quebra de coesão.
- Competência 5: Detalhe mais a proposta de intervenção, especialmente no que tange às campanhas educativas. Explique como elas seriam implementadas, quais canais seriam usados e como a população seria mobilizada para denunciar abusos de poder.
O texto apresenta bom domínio da norma culta, mas há alguns deslizes que comprometem a nota máxima. Por exemplo, no trecho "referente as atribuições", há uma crase ausente – o correto seria "referente às atribuições". Outro erro ocorre na frase "capacita-la a identificação", em que o correto seria "capacita-la à identificação", pois há crase antes de palavra feminina. Além disso, o uso de "Como também" no início de uma oração é inadequado, pois cria uma quebra sintática. O correto seria apenas "Também" ou reestruturar a frase. Esses erros, embora pontuais, somam mais de três ocorrências e, por isso, a nota foi reduzida.
2. Competência 2 (Compreensão da Proposta):
O texto compreende bem o tema proposto e o desenvolve de maneira adequada dentro da estrutura dissertativa-argumentativa. Há uma clara introdução, desenvolvimento e conclusão, com foco no abuso de poder e autoridade no Brasil. O autor demonstra bom conhecimento do tema e articula os argumentos de maneira coerente, sem fugir da proposta. A nota é máxima nesta competência.
3. Competência 3 (Seleção e Organização de Argumentos):
O texto apresenta bons argumentos, como a ineficácia das leis e a distorção da concepção dos cargos públicos. No entanto, falta maior aprofundamento em alguns pontos. Por exemplo, a questão da "mentalidade errática" poderia ser mais detalhada, assim como a análise sobre o impacto das campanhas educativas. Além disso, a argumentação sobre a ineficácia das leis vigentes poderia ser reforçada com dados concretos ou exemplos históricos. Esses pequenos ajustes impedem a nota máxima.
4. Competência 4 (Coesão e Coerência):
A coesão do texto é, em geral, bem trabalhada, com conectivos adequados entre as ideias. No entanto, há algumas falhas que afetam a fluidez, como o uso de "Como também" no início da frase, que prejudica a ligação com o período anterior. Além disso, a repetição de termos como "normatizada" e "destoante" poderia ser evitada, utilizando sinônimos para enriquecer o texto. Apesar desses pequenos deslizes, a coerência geral do texto é mantida.
5. Competência 5 (Elaboração de Proposta de Intervenção):
A proposta de intervenção está presente e contempla todos os elementos exigidos (agente, ação, meio e finalidade). O governo federal é indicado como agente, e há a sugestão de edição de leis e campanhas educativas como ações. No entanto, a proposta poderia ser mais detalhada, especialmente no que diz respeito às campanhas educativas, que são mencionadas de forma superficial. Explicar como essas campanhas seriam veiculadas ou quais públicos seriam priorizados poderia elevar a nota nesta competência.
Sugestões de Melhoria:
- Competência 1: Revise o uso de crase e evite construções que podem gerar quebras sintáticas, como o uso de "Como também" no início de frases. Uma leitura atenta ou o uso de ferramentas de revisão podem ajudar a identificar esses detalhes.
- Competência 3: Para fortalecer a argumentação, inclua exemplos concretos, como casos históricos ou dados estatísticos que reforcem a análise sobre a ineficácia das leis. Detalhar melhor o argumento sobre a "mentalidade errática" em relação aos cargos públicos também contribuiria para uma argumentação mais robusta.
- Competência 4: Evite a repetição de palavras e conectivos. Utilize sinônimos ou reestruture as frases para melhorar a fluidez. Substitua "Como também" por "Além disso" ou "Ademais" para evitar quebra de coesão.
- Competência 5: Detalhe mais a proposta de intervenção, especialmente no que tange às campanhas educativas. Explique como elas seriam implementadas, quais canais seriam usados e como a população seria mobilizada para denunciar abusos de poder.
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
160
COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
200
COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.
160
COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
160
COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, ainda que sem suficiente detalhamento.
160