A Declaração Universal dos Direitos Humanos - Promulgada em 1948 pela ONU - assegura a todos os indivíduos o direito à paz e ao bem-estar social. Porém, para muitas mulheres essa Lei não tem sido praticada pela sociedade, visto que o assédio e o abuso sexual tanto físico quanto psicológico infelizmente tem se tornado comum, prejudicando as mulheres da sociedade brasileira. Sendo assim, medidas devem ser tomadas para extinguir esse problema.
Segundo o livro "é assim que acaba" - estrito por Collen Houver - a protagonista chamada Lily, passa por um relacionamento repleto de abuso sexual, manipulação, violência e de chantagem psicológica, mas ela não sabe como lidar com a situação, pois cada vez que seu marido comete esses erros ele se desculpa demonstrando estar arrependido; entretanto retorna com as mesmas atitudes nos dias seguintes, causando manipulação e chantagem emocional à sua esposa, que lida com a confusão de amar um homem que causa feridas emocionais e físicas na mesma. Fora da ficção, a situação posta reflete a realidade de muitas mulheres não só do Brasil, mas do mundo inteiro, como consequência, afeta gravemente as mesmas; que desenvolvem depressão, ansiedade e entre outros problemas mentais e emocionais ao decorrer de sua vida.
De acordo com a Lei Maria da Penha - no artigo 7° - "a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação". Isso posto, deixa claro as situações que são consideradas violências contra a mulher, visando o direito à liberdade e à saúde física e psicológica de cada cidadã.
Outrossim, são as inúmeras vezes que ocorreram assédio contra as mulheres no transporte público. Essa situação ocorre regularmente com diversas mulheres no Brasil; olhares maliciosos e maldosos, ou então mãos bobas na hora de passar perto; ações que consequentemente, deixam as mulheres (que muitas vezes não tem coragem de confrontar os homens por medo) constrangidas.
Sendo assim, é obrigação do Estado tomar medidas necessárias para conter o avanço problemático do assédio e abuso contra a mulher na sociedade brasileira. Portanto, é necessário que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Governo será revestido em palestras nas escolas, centro de atendimento para mulheres vítimas de abuso, Leis rigorosas para os assediadores e abusadores; e mais segurança em lugares não só públicos, mas também privados. Desse modo, as mulheres poderão viver sem medo, e o assédio e abuso deixarão de ser um problema persistente na sociedade.