Aldous Huxley defende: "os fatos não deixam de existir só porque são ignorados". Tal perspectiva é verificado no acesso á moradia em questão no Brasil, por muita das vezes cidadãos possuem uma renda insuficiente e não tem acesso a uma moradia adequada. Nesse contexto percebe-se a configuração de um complexo problema que se enraíza na Desigualdade social e Negligência governamental.
Nesse cenário, em primeiro plano, é preciso atentar para a desigualdade social presente na questão. A "Isonomia" é a garantia de oportunidades iguais mesmo em condições diferentes. No entanto, a realidade é pouco isonômica no acesso á moradia, visto que, os salários são incompatíveis com os valores dos imóveis hoje em dia no Brasil. Assim percebe-se a urgência de proporcionar oportunidades para esse grupo.
Além disso, a Negligência governamental, ainda é um impasse na resolução da problemática. Chimamanda Adiche alerta que os estereótipos limitam o pensamento humano. Tais estereótipos crescem na negligência governamental, pelo fato de cidadãos morar em bairros periféricos, isso acaba dificultando o acesso a um emprego digno, com uma remuneração justa. Assim para deixar de limitar o pensamento, é preciso quebrar esses padrões por meio de ações governamentais.
Portanto, urge, que o problema seja dissolvido. O governo federal, deve criar uma agenda econômica mais democrática, por meio da destinação de recursos para essa população de baixa renda, a fim de reverter a desigualdade social que se instala no acesso á moradia no Brasil. Tal ação, pode conter ainda uma divulgação na mídia para que a população tome conhecimento, paralelamente é preciso intervir na negociação governamental presente no problema. Dessa forma, os fatos não serão ignorados e poderão deixar de existir.