- 02 Set 2024, 16:26
#133375
"Utopia", a famosa obra do escritor britânico Thomas More, retrata uma sociedade perfeita, livre de mazelas sociais. No entanto, a realidade brasileira é adversa à idealizada na obra, pois o acesso igualitário à cidade em face à arquitetura hostil no país é uma problemática existente. Assim, é possível identificar duas causas principais para essa conjuntura: a omissão governamental e as desigualdades sociais.
Antes de tudo, percebe-se um evidente descaso governamental em relação a essa questão. A Constituição Federal de 1988 estabelece que é dever do Estado garantir a todos os cidadãos o direito à vida, à segurança e à dignidade contra qualquer forma de negligência. Contudo, essa premissa parece ter sido esquecida, visto que são mínimos os esforços para promover a inclusão urbana e combater a arquitetura excludente no Brasil. Essa baixa atuação estatal, pode ser observada pelo não cumprimento da lei 14.489 que proíbe esse tipo de intervenção arquitetônica no país, afetando principalmente as populações de classes mais abastadas as quais são vistas como não ideias para os espaços urbanos públicos. Sendo assim, é necessário uma mudança radical desse cenário.
Ademais, é importante destacar as desigualdades sociais nesse contexto. Na música "Eu não venci o sistema" do cantor brasileiro Sid, é abordada as desigualdades sociais existentes no país e as injustiças do sistema. Dessa forma, é visível no Brasil hodierno uma sociedade dividida pelas condições econômicas visto que nem todos têm acesso à cidade devido à aplicação da arquitetura hostil. Essa exclusão é notada nas construções feitas principalmente por empresas do ramo imobiliário na tentativa de afastar os cidadãos marginalizados como moradores de rua, e ferir os seus direitos por considerá-los seres impróprios para o ambiente urbano. Por isso, é preciso uma manifestação legal em prol do acesso equitativo à cidade.
Portanto, medidas são necessárias para combater esses obstáculos. Para isso, o Ministério das Cidades - responsável pelo planejamento urbano no Brasil - deve elaborar planos e políticas públicas de combate a arquitetura hostil por meio da cessão de verbas governamentais às prefeituras para a realização de fiscalizações e intervenções nos espaços que tenha a presença desse tipo de arquitetura. Tal ação tem por finalidade remediar não somente a omissão governamental, mas também as desigualdades sociais promovendo a garantia do acesso igualitário à cidade.
Antes de tudo, percebe-se um evidente descaso governamental em relação a essa questão. A Constituição Federal de 1988 estabelece que é dever do Estado garantir a todos os cidadãos o direito à vida, à segurança e à dignidade contra qualquer forma de negligência. Contudo, essa premissa parece ter sido esquecida, visto que são mínimos os esforços para promover a inclusão urbana e combater a arquitetura excludente no Brasil. Essa baixa atuação estatal, pode ser observada pelo não cumprimento da lei 14.489 que proíbe esse tipo de intervenção arquitetônica no país, afetando principalmente as populações de classes mais abastadas as quais são vistas como não ideias para os espaços urbanos públicos. Sendo assim, é necessário uma mudança radical desse cenário.
Ademais, é importante destacar as desigualdades sociais nesse contexto. Na música "Eu não venci o sistema" do cantor brasileiro Sid, é abordada as desigualdades sociais existentes no país e as injustiças do sistema. Dessa forma, é visível no Brasil hodierno uma sociedade dividida pelas condições econômicas visto que nem todos têm acesso à cidade devido à aplicação da arquitetura hostil. Essa exclusão é notada nas construções feitas principalmente por empresas do ramo imobiliário na tentativa de afastar os cidadãos marginalizados como moradores de rua, e ferir os seus direitos por considerá-los seres impróprios para o ambiente urbano. Por isso, é preciso uma manifestação legal em prol do acesso equitativo à cidade.
Portanto, medidas são necessárias para combater esses obstáculos. Para isso, o Ministério das Cidades - responsável pelo planejamento urbano no Brasil - deve elaborar planos e políticas públicas de combate a arquitetura hostil por meio da cessão de verbas governamentais às prefeituras para a realização de fiscalizações e intervenções nos espaços que tenha a presença desse tipo de arquitetura. Tal ação tem por finalidade remediar não somente a omissão governamental, mas também as desigualdades sociais promovendo a garantia do acesso igualitário à cidade.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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